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Dólar tem a maior alta em quase seis meses

Moeda americana fechou em R$ 2,27, elevação de 1,5% em relação ao último pregão. Dúvidas sobre futuras intervenções do BC no mercado pesaram

Por Da Redação
2 jun 2014, 17h54

O dólar fechou em alta de mais de 1,5% nesta segunda-feira, a maior em quase seis meses. A moeda voltou a rondar os 2,30 reais e encerrou o dia a 2,2755 reais (na venda), diante das dúvidas dos investidores sobre o futuro das intervenções diárias do Banco Central (BC), reforçadas pelo anúncio da rolagem novamente parcial de swaps cambiais – o equivalente à venda de contratos de dólar no mercado futuro. Essa foi a maior alta desde 20 de dezembro passado, quando a divisa registrou valorização de 1,58%. O volume financeiro da sessão foi de aproximadamente 1,3 bilhão de dólares, segundo dados da BM&F. Em abril, o dólar havia atingido a menor cotação desde outubro de 2013 (2,19 reais).

Na sessão anterior, também por especulações sobre a ação do BC, o dólar já havia subido 0,76% ante o real. “Nesses últimos meses, o BC não rolou integralmente os títulos que venceram e diminuiu o passo de atuação no mercado de câmbio. Agora, o mercado está na expectativa de que as intervenções talvez acabem neste mês”, afirmou o superintendente de câmbio da Advanced Corretora, Reginaldo Siaca.

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No fim do ano passado, o BC informou que o programa de intervenções duraria, pelo menos, até o fim de junho. Contudo, o ritmo atualmente está menor do que o esperado, de 4 mil contratos de swaps cambiais.

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De modo geral, os especialistas acreditam que o programa diário de intervenções será novamente estendido, mas com nova redução os analistas não descartam a interrupção das ações da autoridade monetária no mercado.

Mesmo com a menor ação do BC, o dólar vinha sendo negociado preso à banda informal de 2,20 reais a 2,25 reais nos últimos dois meses graças ao quadro positivo de fluxo de recursos. Tal patamar, segundo avaliação do mercado, agradaria o BC por não ser inflacionário nem prejudicar as exportações. Mas já há quem acredite que essa banda informal possa subir um degrau, indo de 2,25 reais a 2,30 reais, também sem grandes impactos sobre a economia “Com o BC tirando dólar do mercado, o câmbio deveria trabalhar mais próximo dos 2,30 reais do que dos 2,20 reais”, afirmou o operador de câmbio de um grande banco nacional.

(com agência Reuters)

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