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Dólar passa a cair após BC admitir uso de reservas

Moeda americana, que atingiu R$ 4,24 nesta quinta, passou a operar em queda após Alexandre Tombini afirmar que as reservas internacionais "podem e devem" ser usadas

Por Da Redação
24 set 2015, 14h12

O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, deu uma sinalização um pouco mais clara a respeito do seu pensamento sobre o uso das reservas internacionais para conter a alta do dólar. “As reservas são um seguro. Pode e deve ser utilizado”, afirmou, nesta quinta-feira, durante uma entrevista que surpreendeu os jornalistas por não estar agendada. Após a declaração, a divisa, que chegou a bater 4,24 reais, passou a operar em queda e, por volta das 13h49, recuava 1,31%, a 4,09 reais.

Tombini concede poucas entrevistas à imprensa, mas aproveitou a divulgação do Relatório Trimestral de Inflação nesta quinta, para deixar o seu recado para o mercado, que apresentava uma forte alta do dólar. Ele acrescentou que o BC vem atuando em algumas frentes, como a venda de swaps, que equivale à venda futura, cuja posição da instituição é de 100 bilhões de dólares ou cerca de 28% das reservas internacionais. “O instrumento é bastante útil e vem sendo reciclado. Temos visto isso nas nossas avaliações internas”, explicou.

Até então, o presidente vinha desconversando sobre o uso efetivo das reservas, dizendo que “certamente” nesse processo de tentar reduzir volatilidade todos os instrumentos estão à disposição do BC e que continuam no seu raio de ação num período à frente. “A atuação do BC deve ser no sentido de fazer com que os mercados funcionem. No Brasil, temos um mercado de câmbio flutuante. E expressa toda a sorte de variáveis econômicas e não econômicas e a lógica é a da flexibilidade da taxa de câmbio”, afirmou.

“Todos os instrumentos estão no raio de ação do BC, caso seja necessário à frente”, reforçou. Questionado sobre se sofre pressão do governo, além do mercado para usar as reservas, Tombini disse que não vê o BC limitado ou compelido a usar determinado instrumento.

O presidente do BC fez questão de frisar que trabalha em parceria com o Ministério da Fazenda e com o Tesouro Nacional para reduzir a volatilidade do mercado. “Ambas as instituições têm instrumentos adequados para fazer esse processo de retirada de volatilidade e ansiedade desses mercados”, disse.

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(Com Estadão Conteúdo)

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