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Dólar interrompe sequência de altas e fecha a R$ 3,56

Moeda americana havia subido 4,37% desde a última sexta-feira; melhora da percepção dos investidores sobre a situação econômica da China foi fundamental para barrar a valorização da divisa

Por Da Redação
27 ago 2015, 17h59

O dólar interrompeu nesta quinta-feira uma sequência de quatro altas consecutivas e fechou em queda de 1,11%, cotado a 3,56 reais. A melhora da percepção mundial sobre a China foi determinante para frear a escalada do dólar, que havia subido 4,37% frente ao real desde sexta-feira da última semana.

Pela manhã, o Banco do Povo da China (PBoC) anunciou medidas de estímulo à economia, como a flexibilização de regras sobre investimentos em imóveis. Nesta quarta-feira, o BC chinês já havia injetado 21,8 bilhões de dólares no sistema financeiro local. E terça, a instituição cortou a taxa de juros e o compulsório dos bancos.

Assim, as bolsas da China finalmente se recuperaram de cinco pregões de baixa. A bolsa de Xangai fechou em alta de 5,34% e impulsionou as negociações ao redor do planeta. Os preços das commodities subiram significativamente, com destaque para o petróleo brent para outubro, que fechou em alta de 9,50%, maior porcentual diário desde março de 2009. Nos Estados Unidos, o alívio vindo da China foi reforçado por dados domésticos. A economia norte-americana cresceu a uma taxa anualizada de 3,7%, contra projeção de alta de 3,3% e leitura original do dado de 2,3%.

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A melhora do humor dos investidores, no entanto, não indica otimismo nem afastamento da postura de aversão ao risco. A queda do dólar é atribuída essencialmente à realização dos lucros recentes, acompanhando um movimento semelhante de queda do dólar frente a divisas de outros países emergentes.

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No cenário brasileiro, contribuíram fatores como a confirmação de Rodrigo Janot na Procuradoria-Geral da República e a concessão de mais 15 dias de prazo para que o governo explique ao Tribunal de Contas da União as contas da presidente Dilma Rousseff de 2014. Por outro lado, ainda geram tensão a possível discussão em torno do retorno da CPMF em 2016 e a proposta de Orçamento da União para o próximo ano.

O principal destaque do dia ficou por conta do déficit de 7,22 de reais bilhões do governo em julho, pior resultado desde o início da série histórica, em 1997. Os dados divulgado pelo Tesouro Nacional influenciaram discretamente os mercados de juros e ações, mas o dólar não exibiu reação significativa.

(Com Estadão Conteúdo)

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