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Em dia de muitas oscilações, dólar fecha a R$ 3,88

Moeda chegou a ser negociada por 3,90 reais antes da decisão do banco central americano sobre taxa juros e em meio à instabilidade política no cenário doméstico

Por Da Redação
17 set 2015, 18h30

Em uma quinta-feira de fortes oscilações no mercado de câmbio, o dólar voltou a fechar em alta após a breve trégua do dia anterior. As atenções se dividiram entre os desdobramentos da crise política interna e a reunião do Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, que no meio da tarde decidiu adiar mais uma vez o aumento dos juros na maior economia do mundo. O dólar terminou o dia em alta de 1,25%, cotado a 3,88 reais.

Pela manhã, quando o conturbado cenário doméstico mais pesou, a cotação do dólar no mercado à vista chegou à máxima de 3,90 reais (+1,90%). Nesse momento, uma das principais fontes de estresse eram os comentários de que a presidente Dilma Rousseff estaria sendo pressionada pelo ex-presidente Lula a alterar a atual política monetária, por meio de um afrouxamento do ajuste fiscal e redução de taxa de juros. A possibilidade foi desmentida pela assessoria do Instituto Lula, o que reduziu a pressão sobre os mercados.

À tarde, quando as atenções se voltaram mais à decisão de política monetária dos Estados Unidos, a cotação do dólar passou a perder força e foi à mínima do dia, de 3,83 (+0,03%) às 15h48. O mercado futuro de juros acompanhou a tendência e as taxas foram conduzidas também às mínimas. Para isso contribuíram a desaceleração do dólar no mercado internacional e a queda dos juros dos Treasuries, os títulos do Tesouro dos Estados Unidos.

O Fed manteve a taxa básica de juros no atual patamar, de 0% a 0,25% e não deu sinalização clara sobre quando começará a ajustar a taxa para cima. A análise das estimativas do Fed para alguns indicadores e do discurso da presidente da instituição, Janet Yellen, no entanto, levou os investidores à percepção de que ficaram reduzidas as chances de alta de juros nos próximos meses. Com isso, ganhou força o movimento de venda de dólares em todo o mundo.

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“Manter os juros favorece emergentes, mas o motivo por trás da decisão é negativo”, disse o economista da 4Cast Pedro Tuesta. “Soa para mim bastante improvável que o Fed aumente os juros neste ano.”

Bovespa – A bolsa de valores de São Paulo também teve muitos altos e baixos e fechou o dia estável, a 48.551 pontos. Após a decisão do Fed, o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, chegou a ter alta de 1,74%, mas depois perdeu força com as preocupações sobre o cenário político e econômico do país.

Leia também:

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Dólar chega a R$ 3,90 à espera de decisão do Fed

(Com Estadão Conteúdo)

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