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Dólar fecha a R$ 2,35, maior cotação desde setembro

Incertezas sobre política monetária do Fed e preocupação com a economia brasileira fizeram moeda americana avançar nesta segunda-feira

Por Da Redação
2 dez 2013, 16h37

O dólar avançou nesta segunda-feira, fechando no patamar de 2,35 reais pela primeira vez em quase 3 meses, com os investidores ainda preocupados com o cenário fiscal brasileiro e de olho na possível redução dos estímulos monetários norte-americanos em breve.

A moeda norte-americana avançou 0,75%, para 2,3550 reais na venda, maior nível desde 4 de setembro, quando ficou em 2,3565 reais no fechamento do dia. Segundo dados da BM&FBovespa, o volume de negociação ficou em cerca de 1,3 bilhão de dólares.

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Dados divulgados nesta segunda-feira mostraram que o setor industrial nos Estados Unidos expandiu no ritmo mais rápido em dois anos e meio no mês passado, sugerindo que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) pode começar em breve a reduzir seu programa de compra de títulos, enxugando a liquidez global.

Além dos dados do setor industrial, os gastos com construção nos EUA subiram para o nível mais alto em quase quatro anos e meio em outubro, com uma recuperação em projetos de construção pública compensando queda nos gastos privados.

No cenário interno, o mau desempenho fiscal continua incomodando os investidores após a divulgação de que, em outubro, o superávit primário foi o pior para esses meses e muito aquém das expectativas. Com isso, aumentou as expectativas de piora na avaliação do país, algo que pode afugentar o investidor de fora.

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O avanço do dólar veio a despeito das constantes intervenções do Banco Central brasileiro no câmbio, que realizou nesta segunda-feira mais um leilão de swap cambial tradicional previsto em seu cronograma de atuações. Foram vendidos 5 mil contratos com vencimento em 5 de março e 5 mil contratos com vencimento em 2 de junho de 2014. O volume financeiro da operação foi de 497,3 milhões de dólares.

Os agentes do mercado esperam para ver quais os próximos passos do programa de intervenções do BC, uma vez que as preocupações fiscais e a perspectiva de corte no estímulo monetário dos EUA devem continuar puxando para cima as cotações da divisa norte-americana. O diretor de Política Monetária do BC, Aldo Mendes, já afirmou que o programa de intervenções diárias não tem data para acabar.

(Com Reuters)

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