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Dólar fecha a R$ 2,22, maior nível desde abril de 2009 – e bolsa despenca

Após anúncio do Fed, Ibovespa recuou 3,18%, a 47.893 pontos

Por Da Redação
19 jun 2013, 16h26

A Bolsa de Valores acentuou as perdas e o dólar disparou após anúncio do Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, de manutenção da taxa de juros e do ritmo de compra de ativos – atualmente em 85 bilhões de dólares mensais. O dólar na venda fechou em consistente alta diante do real, de 1,94%, a 2,22 reais. É o maior valor registrado em fechamento desde abril de 2009, quando encerrou em 2,221 reais. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro ficou em torno de 3,9 bilhões de dólares. A Bolsa encerrou o dia em queda de 3,18%, aos 47.893 pontos, no menor patamar desde abril de 2009.

Às 16 horas (horário de Brasília), o Ibovespa caía 2,93%, aos 49.014 pontos e o dólar era cotado, em alta, a 2,19 reais. A BMF&Bovespa teve uma sessão volátil: iniciou a quarta-feira em alta de 0,11%, aos 49.519 pontos. A moeda americana também abriu a sessão em baixa, a 2,16 reais, mas permaneceu osciladando durante as negociações.

A decisão mexeu também com os mercados fora do Brasil. Nos EUA, as bolsas de Nova York acentuaram as perdas e o dólar também disparou frente ao iene, ultrapassando o patamar de 96 ienes pela primeira vez em uma semana.

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Após dois dias de reunião, o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), do Fed, anunciou a manutenção da compra de ativos a um ritmo de 85 bilhões de dólares mensais e os juros praticamente zerados, patamar que vem sido mantido desde 2008. Apesar da manutenção, o presidente do BC americano, Ben Bernanke, disse que os estímulos começar a ser reduzidos no fim deste ano e serão encerrados no meio de 2014, se as projeções para a economia se confirmarem.

A expectativa de redução dos estímulos dos EUA já vem mexendo com os mercados nas últimas semanas: o dólar vem disparando, o que fez com que o governo brasileiro adotasse algumas medidas para tentar conter a alta da moeda norte-americana, e a Bolsa de Valores tem renovado as mínimas históricas.

Analistas explicam que a retirada de estímulos significaria, de imediato, que a economia americana está caminhando consistentemente rumo à recuperação. Essa melhora levaria o Fed, em um segundo momento, a elevar os juros. Com juros mais altos, os títulos americanos, considerados os mais seguros e livres de calote do mundo, renderão mais.

Assim, os títulos americanos se tornam mais atraentes para investidores internacionais, que poderão migrar simplesmente para os EUA ou exigir dos outros países que vendam títulos a uma taxa de juros mais atrativa.

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