Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Dólar encosta em R$ 2,60 após comunicado do BC sobre juros

Investidores entenderam que, apesar da elevação da Selic em 0,5 ponto porcentual, ritmo de aperto monetário deve diminuir

Por Da Redação
4 dez 2014, 17h16

O dólar fechou com alta de mais de 1% ante o real nesta quinta-feira, após o Banco Central sinalizar que pode desacelerar o ritmo do aperto monetário, enfraquecendo as expectativas de que juros mais altos no Brasil possam atrair mais recursos externos.

O dólar subiu 1,29%, a 2,58 reais na venda, chegando a 2,59 reais na máxima da sessão. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro ficou em torno de 1,2 bilhão de dólares.

Na quarta-feira, o BC apertou o passo e elevou a Selic em 0,50 ponto porcentual, a 11,75% ao ano, mas ressaltou que a decisão é momentânea e que os esforços adicionais de política monetária devem ser adotados “com parcimônia”. No encontro anterior, o BC havia surpreendido o mercado ao elevar a taxa básica de juros em 0,25 ponto. O comunicado levou investidores no mercado de juros futuros a apostarem em aperto monetário menor.

Leia também:

Poupança tem o pior resultado para novembro desde 2011

Continua após a publicidade

Fundos de renda fixa superam poupança com nova Selic

Quanto maior a alta dos juros, maior o rendimento dos ativos brasileiros, o que tende a atrair para o país capital externo em busca de ganhos. O avanço do dólar ganhou mais força após o presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, afirmar que o BCE vai reavaliar o impacto de seus estímulos monetários no início do ano que vem. Parte do mercado esperava uma indicação mais forte de que o BCE pretendia realizar mais medias de estímulos, injetando recursos na economia global que poderiam migrar para países como o Brasil.

Na cena doméstica, investidores aguardam agora mais detalhes sobre quais medidas serão adotadas pela próxima equipe econômica da presidente Dilma Rousseff para enfrentar a inflação alta e crescimento baixo. Nas mesas de câmbio, as atenções estão voltadas principalmente para o programa de intervenções diárias do BC no câmbio, marcado para durar até o fim deste ano.

Bolsa – A Bolsa de Valores também recuou nesta quinta-feira, impactada pela queda de 4,25% das ações da Petrobras. O Ibovespa caiu 1,71%, a 51.426 pontos. No ano, passou a mostrar variação negativa de 0,16%, enquanto na véspera ainda apresentava desempenho positivo, com alta de 1,58%. O volume financeiro nesta sessão somou 5,44 bilhões de reais, novamente abaixo da média diária do ano.

Continua após a publicidade

A Petrobras guiou a queda do Ibovespa desde a abertura, em mais uma sessão de baixa do petróleo e após a Moody’s cortar o rating individual da empresa, medido pelo critério Baseline Credit Assessment (BCA), de Baa3 para Ba1, devido às investigações de corrupção.

No exterior, índices acionários recuaram após o presidente do BCE, Mario Draghi, relevar pressões por novas ações e dizer que a autoridade monetária da zona do euro vai reavaliar o impacto de seus estímulos monetários no início do próximo ano e tomar novas medidas se for necessário.

O europeu FTSEurofirst 300 caiu 1,37%, maior queda diária em sete semanas. Em Nova York, o S&P 500 perdia 0,14%, um dia após renovar cotação máxima.

(Com Reuters)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.