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Petrobras cai mais de 12% e puxa bolsa para baixo

Reeleição de Dilma traz mau humor para o mercado financeiro nesta segunda, primeiro pregão pós-eleição. Dólar dispara mais de 3%

Por Da Redação
27 out 2014, 09h14

(Atualizado às 14h10)

A vitória da presidente Dilma Rousseff na corrida pela eleição presidencial trouxe mau humor para o mercado financeiro nesta segunda-feira. Puxado pelas ações da Petrobras, o Ibovespa, principal índice da BM&Fbovespa, cai 3,71%, aos 50.014 pontos. Na mínima do dia, o índice chegou a despencar 6,20%, aos 48.729 pontos. Os papéis preferenciais e ordinários da Petrobras caíam,12,39% e 11,27%, respectivamente, por volta de 14h10.

No início do pregão, os operadores começaram a falar de um possível “circuit breaker”, mecanismo usado para controlar a forte oscilação do Ibovespa, mas os ânimos acalmaram um pouco. Quando o Ibovespa atinge uma queda de 10%, o “circuit breaker” é acionado e as negociações das ações são interrompidas por trinta minutos. Após esse intervalo, o índice volta a ser transacionado, mas se a queda alcançar 15%, as operações voltam a ser paralisadas, desta vez com intervalo de uma hora. Se a queda alcançar 20%, ocorre a suspensão dos negócios por prazo a ser definido pela bolsa.

Estatais – Uma das principais insatisfações de operadores e analistas em relação às diretrizes econômicas do governo federal vinha do que consideram como intervenção excessiva nas estatais, que eles veem persistindo com a continuidade de Dilma no Palácio do Planalto. Além das ações da Petrobras, outras estatais também sofrem no dia na bolsa de valores. Banco do Brasil caía 7,96%, enquanto Eletrobras ON perdia 11,84%.

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Câmbio – O dólar, que começou a ser negociado às 9h (horário de Brasília) já subia 3,37% com apenas vinte minutos de pregão. Por volta de 14h20, a moeda americana valorizava 3,21% sobre o real, cotada a 2,5354 reais.

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Eleições – Com 51,64% dos votos, a presidente Dilma Rousseff superou o candidato Aécio Neves (PSDB) na corrida presidencial. Aécio obteve um total de 48,36% dos votos válidos. A diferença de apenas três pontos porcentuais é a menor desde que o PT chegou ao poder, em 2002. Em 2010, a própria Dilma obteve 56% dos votos válidos, contra 44% do tucano José Serra.

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