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Dólar anula queda e sobe 2% com ação do BC e realização de lucros após impeachment

Na abertura do dia, moeda chegou a cair 0,31%, sendo cotada a 3,5128 reais

Por Da Redação
18 abr 2016, 10h15

O Banco Central entrou com força no mercado cambial e fez o dólar anular a queda vista no início dos negócios desta segunda-feira, passando a subir cerca de 2% e encostar em 3,60 reais, no dia seguinte à aprovação do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados.

Segundo operadores, o movimento também vinha com realização de lucros, após as quedas nas últimas semanas sob a expectativa da votação do afastamento.

Por volta das 10h50, o dólar avançava 1,88%, a 3,5904 reais na venda. O dólar futuro também avançava cerca de 2%.

“O BC está usando a oportunidade para acelerar bastante a redução do seu passivo”, disse o operador da corretora Spinelli José Carlos Amado.

O BC anunciou e vendeu nesta manhã 68.840 swaps reversos da oferta de até 80 mil contratos, equivalentes a compra futura de dólares. A autoridade monetária vem atuando pesadamente por meio desses instrumentos nas últimas semanas, reduzindo rapidamente o estoque de swaps tradicionais, que equivalem a venda futura de dólares.

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O dólar chegou a recuar 1,48%, a 3,4719 reais, imediatamente após a abertura dos negócios, mas a queda foi perdendo força ao longo da primeira hora do pregão.

Na noite passada, a Câmara dos Deputados aprovou por 367 votos a continuidade do processo de impeachment, superando com alguma margem os 342 necessários. Agora, a matéria precisa ser aprovada no Senado, que deverá assegurar que o vice-presidente Michel Temer assuma o comando do país pelo menos interinamente.

A perspectiva de que uma troca de governo poderia trazer de volta a confiança na economia brasileira já havia derrubado o dólar nos últimos meses, acumulando baixa de 10,74% neste ano até sexta-feira.

“Agora que o fato se concretizou, muita gente aproveita para zerar essas vendas das últimas semanas”, disse o gerente de câmbio da corretora BGC Liquidez, Francisco Carvalho.

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Profissionais do mercado financeiro já haviam afirmado à Reuters que a euforia inicial após a decisão da Câmara poderia ceder o lugar para cautela em pouco tempo, conforme o foco passa aos nomes que formariam a equipe econômica de eventual governo Temer.

Leia também:

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(Com agência Reuters)

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