Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Dólar cai de R$ 3,30 para R$ 3,14 em apenas duas sessões

Investidores passam por calmaria após divulgação da ata do Comitê de Política Monetária dos Estados Unidos e com o aumento da liquidez no mercado decorrente do programa de estímulos do BC europeu

Por Da Redação
23 mar 2015, 17h41

O dólar fechou em queda de mais de 2% ante o real pela segunda sessão consecutiva, diante da tranquilidade nos mercados internacionais, com investidores deixando de lado por ora as turbulências políticas locais e se concentrando na expectativa de melhora nos mercados financeiros globais.

A moeda americana recuou 2,63%, a 3,14 reais na venda, depois de atingir 3,29 reais no pregão de quinta-feira. Segundo dados da BM&FBovespa, o giro financeiro ficou em torno de 900 milhões dólares. Nas últimas duas sessões, a divisa acumulou queda de 4,59%. “O resumo é que o mercado está volátil, tanto para baixo quanto para cima”, disse o gerente de câmbio da corretora Treviso, Reginaldo Galhardo. “O investidor não sabe onde o dólar vai se assentar, então quando vê um movimento mais acentuado, acompanha a manada”.

Leia também:

Dólar alto muda rotina de brasileiros que estudam no exterior

Apostas de que o Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, não deve ter pressa para elevar os juros têm gerado algum alívio no mercado brasileiro de câmbio nas últimas sessões, apesar das persistentes preocupações com a viabilidade do ajuste fiscal no país. Também ajuda a aliviar as oscilações o programa de estímulos colocado em prática pelo Banco Central Europeu (BCE).

Continua após a publicidade

LEIA TAMBÉM:

Turbulência política faz dólar fechar a R$ 3,29

Atritos entre o governo federal e o Congresso Nacional vêm dificultando a implementação das medidas de reequilíbrio das contas públicas prometidas pela equipe econômica liderada pelo ministro Joaquim Levy. O quadro de fundamentos macroeconômicos deteriorados e expectativas de que o Banco Central brasileiro possivelmente não estenda sua intervenção no mercado de câmbio somam-se aos ruídos.

LEIA TAMBÉM:

Vinte passeios gratuitos para fazer em NY em tempos de dólar caro

A estrategista para a América Latina do Jefferies, Siobhan Morden, defendeu em relatório que boa parte das notícias negativas já estão embutidas na atual cotação do dólar, ressaltando que o câmbio pode ter mais uma onda de alívio se a Petrobras divulgar seu balanço auditado. Ela salientou, contudo, que o processo de ajuste fiscal deve ser longo e arrastado, sustentando a volatilidade no mercado. “Há dificuldades par avaliar o risco de crédito durante o que parece ser um processo longo para restaurar a âncora fiscal sem apoio parlamentar, com o persistente escândalo da Petrobras e a iminente recessão econômica”, disse ela. “Dito isso, os mercados já descontaram cenários extremos”.

(Com Reuters)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.