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Dólar recua com rumores sobre Meirelles na Fazenda, mas queda perde força

Comentários sobre substituição de Joaquim Levy pelo ex-presidente do Banco Central chegaram a levar cotação da moeda americana para 3,71 reais

Por Da Redação
11 nov 2015, 09h34

Os rumores de substituição do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, pelo ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, puxam a queda do dólar desde o início desta quarta-feira. A baixa, no entanto, perdeu força no início da tarde. Às 14h20, o recuo era de 0,81%, para 3,76 reais, depois de a cotação da moeda americana ter recuado mais de 2%, para 3,71 reais.

O mercado reagia positivamente aos boatos, mas operadores entendem que essa está longe de ser a solução definitiva para os problemas brasileiros. Muitos afirmaram que o viés de queda da moeda americana nesta sessão era acentuado pelo baixo volume de negócios e, nesse sentido, não deve se estender por muito tempo.

Segundo notícias veiculadas na imprensa nesta manhã, Meirelles teria começado a discutir cenários com líderes governistas e estariam crescendo as pressões sobre a presidente Dilma Rousseff para ela aceitar a troca. Reportagem do jornal Valor Econômico diz que Meirelles, caso assumisse a Fazenda, gostaria de indicar toda a equipe econômica, incluindo o presidente do BC e o ministro do Planejamento.

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“Nada garante que isso materializará o ajuste fiscal necessário. Neste contexto, a reação positiva dos mercados pode durar pouco. Mas, se os novos nomes conseguirem melhorar o apoio político da equipe econômica, poderemos ver algum ponto de inflexão nos mercados locais”, escreveram analistas da Guide Investimentos em nota a clientes.

Meirelles comandou o BC durante os dois mandatos de Lula e perseguiu uma política monetária considerada mais ortodoxa, o que costuma agradar aos mercados financeiros. Além disso, investidores consideram que ele teria mais facilidade para dialogar com o Congresso em um momento de intensos atritos entre o Executivo e o Legislativo.

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No entanto, operadores ressaltavam que a perspectiva para o Brasil continua bastante difícil e a mudança na equipe econômica, no melhor dos casos, apenas atenuaria esse quadro. Segundo eles, o movimento no mercado local era exagerado pelo baixo volume de negócios, reflexo das profundas incertezas no Brasil.

“A questão do mercado como um todo é a falta de liquidez. O investidor estrangeiro entra vendendo dólar e acaba que o investidor local, já machucado, segue o embalo”, disse o especialista de câmbio da corretora Icap, Italo Abucater.

(Com Reuters)

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