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Dólar cai a R$1,56 e beira menor valor desde 1999

Nos próximos seis meses, alguns fatores no mercado internacional devem tornar mais difícil a valorização do real

Por Da Redação
30 jun 2011, 19h38

O dólar caiu pelo quarto dia seguido e registrou a menor cotação de fechamento em quase três anos, acompanhando o otimismo global após a aprovação de medidas de austeridade na Grécia. A moeda norte-americana recuou 0,64% nesta quinta-feira, a 1,562 real para venda, na menor cotação desde 1o de agosto de 2008. O dólar só esteve abaixo desse nível em janeiro de 1999.

Em junho, o dólar acumulou baixa de 1,14%. No ano, a queda é de 6,24%. Em relação a uma cesta com as principais divisas, o dólar caía 0,48%, em reação ao voto favorável do Parlamento grego a medidas de austeridade que garantem a continuidade da ajuda internacional ao país. Sem o crédito externo, a Grécia enfrentava o risco iminente de um calote.

A queda do dólar para um dos menores níveis desde a adoção do câmbio flutuante foi influenciada também pela rolagem de contratos futuros e derivativos em vencimento. Nos próximos seis meses, no entanto, alguns fatores no mercado internacional devem tornar mais difícil a valorização do real.

Para Marcelo Kfoury, economista-chefe do Citigroup no Brasil, o fim do programa de estímulo financeiro dos Estados Unidos e a perspectiva de uma queda das commodities tira combustível da queda do dólar. “Nossa projeção para o final do ano é de 1,60 (real)”, disse.

Kfoury também não espera que a intervenção do governo no mercado de câmbio volte a ser intensa como no primeiro trimestre de 2011, quando o Banco Central lançou mão de compras à vista, a termo e no mercado futuro, além de medidas fiscais do Ministério da Fazenda, para brecar a queda do dólar.

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“O fluxo diminuiu muito”, argumentou. A entrada líquida de dólares no primeiro trimestre somou 35,6 bilhões de dólares, enquanto no segundo trimestre caminhava para ficar em torno de 5 bilhões de dólares, segundo o BC.

Ainda assim, o BC já reforçou as compras no mercado à vista, com dois leilões por dia desde quarta-feira, contra apenas um nas semanas anteriores.

(Com Reuters)

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