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Dólar cai 2,61% e desce a R$ 3,30, seu menor nível em quase um ano

Alívio nos mercados globais após duas sessões de fortes perdas e sinalização do Banco Central de que juros não cairão tão cedo puxaram a baixa

Por Da Redação
28 jun 2016, 17h31

O dólar recuou 2,61% nesta terça-feira e encerrou a sessão negociado por 3,30 reais, reagindo à recuperação dos mercados globais após duas sessões de mau humor com a decisão do Reino Unido de deixar a União Europeia (UE). Os operadores também foram influenciados pela sinalização dada pelo Banco Central de que não deve haver corte na taxa básica de juros tão cedo.

Os 3,30 reais desta terça são o menor valor de fechamento da moeda americana desde 23 de julho do ano passado. Durante o dia, ela chegou a ser negociada por 3,29 reais, com queda de 2,79%.

Após duas sessões consecutivas de perdas, as principais bolsas internacionais deram um respiro nesta terça, puxadas especialmente pelas ações de bancos. O índice FTSE 100, da Bolsa de Londres, fechou em alta de 2,64%. O DAX, de Frankfurt, e o CAC 40, de Paris, avançaram 1,93% e 2,61%, respectivamente.

As declarações do presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, também foram decisivas para a queda expressiva da moeda americana. Na apresentação do Relatório Trimestral de Inflação, Goldfajn foi enfático ao afirmar que o BC perseguirá o centro da meta de inflação em 2017, que é de 4,5%.

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No documento, a autoridade monetária mudou de 6,6% para 6,9% sua previsão de inflação para este ano. Essa revisão para cima, somada à ênfase dada sobre a perseguição do centro da meta em 2016, foram interpretados pelos investidores como um sinal de que o BC ainda vai demorar a cortar os juros básicos. Juros menores tendem a estimular o consumo, quadro incompatível com a tentativa de debelar a inflação reiterada por Goldfajn.

O ânimo externo também teve influência sobre a Bovespa. Na Bolsa brasileira, o Ibovespa, seu principal indicador, subiu 1,55%, para 50.006 pontos. Vale e Petrobras lideraram os ganhos na sessão.

(Da redação)

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