Dívida pública sobe 3,64% em fevereiro, para R$ 2,32 trilhões
Em janeiro, o endividamento público estava em R$ 2,24 trilhões. Números foram divulgados nesta terça-feira pelo Tesouro Nacional
O estoque da dívida pública federal (DPF), que inclui a dívida interna e externa do governo, subiu 3,64% em fevereiro, para 2,32 trilhões de reais, segundo dados divulgados nesta terça-feira pelo Tesouro Nacional. Em janeiro, o endividamento público estava em 2,24 trilhões de reais. O endividamento do Tesouro pode ocorrer por meio da emissão de títulos públicos ou pela assinatura de contratos.
A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) cresceu 3,53% fechando o mês de fevereiro em 2,213 trilhões de reais. DPMFi é a dívida pública federal em circulação no mercado nacional. É paga em real e captada por meio da emissão de títulos públicos.
Já Dívida Pública Federal externa (DPFe) cresceu 5,76%, somando 116,26 bilhões de reais em fevereiro. A DPFe é a dívida pública federal existente no mercado internacional, paga em outras moedas. De acordo com o Tesouro Nacional, “a elevação [da DPFe] foi ocasionado pela desvalorização do real [no período] em comparação a moedas que compõem o estoque da dívida externa”.
A previsão do Tesouro Nacional é que a DPF encerre o ano entre 2,45 trilhões de reais e 2,6 trilhões de reais.
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Perfil da dívida – A parcela de títulos prefixados na DPF cresceu de 39,1% em janeiro para 39,71% em fevereiro. Os papéis atrelados à Selic também aumentaram a fatia dentro do estoque da dívida de 19,82% para 20,01%. Já os títulos remunerados pela inflação caíram para 35,25% do estoque da DPF em fevereiro, ante 36,29% em janeiro. Os papéis cambiais elevaram a participação na DPF de 4,88% em janeiro para 5,02% em fevereiro.
Investidores – A participação dos investidores estrangeiros subiu de 20,21% em janeiro para 20,28% em fevereiro, somando 448,95 bilhões de reais. Em janeiro, o estoque estava em 432,07 bilhões de reais. A categoria das instituições financeiras teve ligeira elevação na participação do estoque da DPMFi, de 27,70% em janeiro para 27,75% em fevereiro. Os Fundos de Investimentos aumentaram levemente a fatia de 20,35% para 20,37%. Já as seguradores tiveram redução na participação de 4,17% para 3,98%.
(Da redação)