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Diretoria da Petrobras tenta convencer conselheiros por aprovação unânime do balanço

O diretor Financeiro da petroleira, Ivan Monteiro, tem se reunido previamente com os conselheiros para detalhar o trabalho feito para chegar aos números que devem ser divulgados

Por Da Redação
14 abr 2015, 22h41

Às vésperas da reunião do conselho de administração que, finalmente, poderá pôr um fim à novela do atraso na divulgação do balanço financeiro de 2014, a diretoria Financeira da Petrobras corre contra o tempo para conseguir unanimidade na aprovação dos números que serão apresentados. O diretor Financeiro da petroleira, Ivan Monteiro, tem se reunido previamente com os conselheiros para detalhar o trabalho feito para chegar aos números que devem ser divulgados.

Daqui a uma semana, na reunião do conselho de administração, os conselheiros tomarão conhecimento do resultado financeiro da companhia no ano passado e também do prejuízo causado pela corrupção ao patrimônio.

Concluído o cálculo, a diretoria agora está focada no consenso em torno do resultado financeiro entre os conselheiros para evitar, ao máximo, possíveis questionamentos. Assim, espera conquistar também a credibilidade e ter novamente as portas abertas entre os investidores.

O principal alvo de Monteiro tem sido os conselheiros independentes que representam os donos de ações ordinárias e preferenciais – Mauro Cunha e José Monforte, respectivamente – e também os empregados – Silvio Sinedino. Juntos, os três são os mais críticos aos projetos apresentados pela diretoria e costumam se opor ao demais colegas de colegiado, representantes da União.

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Cunha, Monforte e Sinedino deixarão o conselho nessa reunião de quarta-feira e não têm nada a perder na relação com a Petrobras ou o governo, mas poderiam, no futuro, vir a responder pela aprovação do balanço, pois seus nomes deverão constar no resultado financeiro do ano passado, marcado pelas denúncias de corrupção.

Ao todo, o conselho de administração da Petrobras conta com nove conselheiros. “O que eles querem é uma partida de nove a zero e não de seis a três. Isso fará toda diferença na aceitação dos números pelo mercado. Mas tudo dependerá do que será apresentado”, disse uma fonte envolvida no processo de aprovação do resultado.

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Dois principais entraves à divulgação já foram ultrapassados e demonstrados aos conselheiros. A metodologia de cálculo do rombo causado pelo desvio de recursos tem sido exaustivamente detalhada e já não há mais suspeitas sobre os profissionais que participaram da produção do balanço financeiro. A empresa de auditoria PricewaterhouseCoopers (PwC) se negava a assinar o balanço até que fossem afastados do trabalho todos os suspeitos.

Os conselheiros devem receber nesta quarta-feira a pauta do encontro do dia 22, com as informações prévias do que será discutido na reunião. Mas os principais números não devem ser conhecidos ainda.

(Com Estadão Conteúdo)

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