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Dilma sanciona MP que eleva PIS/Cofins de importados

Nove itens foram vetados, entre eles a possibilidade de reabertura do programa de refinanciamento de dívidas tributárias para empresas em recuperação judicial

Por Da Redação
22 jun 2015, 21h53

A presidente Dilma Rousseff sancionou nesta segunda-feira a Medida Provisória 668, que eleva as alíquotas do PIS/Pasep e Cofins de produtos importados, a última do ajuste fiscal do governo. A MP, transformada agora na Lei 13.137, publicada em edição extra do Diário Oficial da União, foi sancionada com nove vetos.

Com o aumento da tributação de importados, o governo esperava inicialmente um aumento de 1,19 bilhão de reais ao ano na arrecadação, sendo 694 milhões de reais só em 2015. A alta dos impostos atinge também a importação de etanol, que passa a ser tributada em 11,75% (ante 9,25%). Houve ainda o aumento de PIS/Pasep e Cofins no caso de cervejas, chás, isotônicos, energéticos, chope e refrigerantes, conforme pretendia a Receita Federal.

A presidente manteve ainda isenção tributária a igrejas. O Congresso incluiu no texto da MP uma emenda que proíbe que as igrejas recolham impostos pertinentes ao salário de pastores evangélicos devidamente registrados por suas congregações, conforme as regras da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). A medida reforça a imunidade tributária de instituições religiosas.

A presidente também manteve no texto a possibilidade de a Câmara dos Deputados firmar parcerias público-privadas para a construção de um centro comercial, o chamado “Parlashopping”, iniciativa defendida pelo presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

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Vetos – Entre os vetos, a presidente Dilma Rousseff derrubou a possibilidade de reabertura do programa de refinanciamento de dívidas tributárias (Refis) para empresas em recuperação judicial. A reabertura do Refis foi incluída na MP pelos parlamentares.

Também foi vetado o artigo 6º que incluía municípios de Alagoas, Ceará e Paraíba na região da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). Nas razões do veto, também publicadas no Diário Oficial, a presidente explica que a proposta de inclusão de novos municípios à região do semiárido desconsidera tanto as questões climáticas quanto as diretrizes de política de desenvolvimento regional.

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(Com Estadão Conteúdo)

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