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Dilma quer baixar taxa Selic a 9% em 2012

Presidente quer evitar que inflação coloque em risco o consumo das famílias

Por Da Redação
2 out 2011, 10h10

A presidente Dilma Rousseff quer aproveitar a crise internacional para reduzir a taxa básica de juros para pelo menos 9% no ano que vem, mas com cautela, segundo fontes do governo, para evitar que a inflação coloque em risco o consumo da nova classe média. A estratégia embute o risco de os preços continuarem elevados, com a inflação rodando acima da meta do governo por mais tempo que o desejado, o que corrói o poder de compra do consumidor.

O plano de voo traçado pelo Planalto e relatado à reportagem por dois ministros e um secretário de governo, prevê uma queda de 3 pontos porcentuais na taxa Selic, hoje em 12%. O corte seria possível, na avaliação do governo, porque a crise internacional provocaria queda de preços. A ordem é cortar juros, mas sempre dizendo que o ritmo vai ser determinado com “prudência”.

Para o Planalto, ainda há “margem de manobra” para que a Selic caia, depois que o BC cortou a taxa preventivamente, em agosto, em meio ponto porcentual. “Estamos tomando todo o cuidado para que o excesso de remédio não prejudique o paciente”, resumiu o ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho. “O governo vai zelar para que aqueles que ascenderam a um nível de consumo maior não percam isso de jeito nenhum.”

Vale ressaltar que o aumento da taxa de juro não é uma decisão que cabe à Presidência da República, e sim ao Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central – este sim incumbido de utilizar a Selic como ferramenta para controlar a inflação. Contudo, a presidente pode utilizar o corte de gastos públicos e a desoneração fiscal para criar um ambiente econômico que permita que os juros cedam. Em 2009, a Selic chegou ao número mais baixo desde 1997, a 8,75% ao ano.

(Com Agência Estado)

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