A presidente Dilma Rousseff evitou comentar, na manhã desta sexta-feira a eventual saída do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, do cargo. Questionada diversas vezes sobre a possibilidade, ela tentou se esquivar, mas diante da insistência de repórteres afirmou que não responderia “a pergunta com esse grau 90 de subjetividade”.
Em conversa com com representantes da Comissão Mista de Orçamento (CMO), Levy admitiu que poderá deixar o governo caso seja aprovada a proposta, defendida por uma ala do governo, de reduzir a zero a meta de superávit primário para o próximo ano, segundo o Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado. A meta está fixada em 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB).
Durante entrevista coletiva, após cerimônia no Palácio no Planalto, Dilma disse que ainda não há definição sobre alteração da meta de superávit primário (economia feita para pagamento dos juros da dívida pública) para o próximo, mas reconheceu que não há consenso sobre o tema. “Essa é uma questão que o governo está discutindo. Dentro do governo pode ter posições diferentes e nós estamos discutindo”, disse.
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(Com Estadão Conteúdo)