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Dilma e Mantega afagam empresariado para garantir apoio

Em ano de eleição, presidente dedicou mais de duas horas para encontro com 36 representantes da indústria; mas nenhum anúncio foi formalizado, como a manutenção da desoneração da folha de pagamento

Por Talita Fernandes, de Brasília
22 Maio 2014, 22h22

Numa tentativa de garantir o apoio da indústria em pleno ano eleitoral, a presidente Dilma Rousseff dedicou mais de duas horas de sua agenda nesta quinta-feira para ouvir solicitações do empresariado brasileiro. Ela e os ministros do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Mauro Borges, e da Fazenda, Guido Mantega, participaram do Fórum Nacional da Indústria no Palácio do Planalto. Além dos membros do governo, o evento contou com 36 presidentes de associações do setor.

Estava previsto o anúncio da manutenção da desoneração da folha de pagamento para a indústria, como a própria presidente adiantou em dezembro do ano passado. No entanto, ninguém do governo quis se pronunciar. Ao ser questionado sobre o tema, o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, afirmou que ainda não houve nenhuma definição. “A presidente se comprometeu, no prazo máximo de uma semana, a nos dar um posicionamento”, disse. Há 56 setores beneficiados pela desoneração.

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De acordo com os empresários, também entraram na pauta discussões sobre reabertura do Refis, programa de parcelamento de dívidas que está em discussão no Congresso, e a continuidade do Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras (Reintegra), regime que garante a devolução às empresas de parte dos tributos com base no faturamento com a exportação. Atualmente, as empresas pagam os impostos até o 25º dia do mês seguinte.

“Nós pedimos a volta e a permanência do Reintegra. A indústria precisa ter um pouco de tranquilidade e prazo para o recolhimento de tributos federais”, disse Synésio Batista da Costa, presidente da Associação da Indústria de Brinquedos (Abrinq).

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O diretor gerente da Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Carlos Buch Pastoriza, disse, sem dar detalhes, que a presidente também se mostrou interessada em assuntos relacionados à política de conteúdo local. E com a proposta de modernização do parque fabril brasileiro.

Ao final do encontro, os empresários disseram que o clima foi de receptividade do governo. “A presidente hoje fez um despacho executivo. Respondeu a cada um dos pontos”, disse Costa, da Abrinq.

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