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Dilma, a otimista: política fiscal tem ‘desempenho inquestionável’

Segundo a presidente, a condução das contas públicas é adequada para manter o endividamento baixo

Por Da Redação
1 out 2014, 21h10

Um dia depois de o Tesouro Nacional ter anunciado que o Brasil cumpriu apenas 10% da meta de superávit primário no ano, o pior resultado da história, a presidente Dilma Rousseff, que concorre à reeleição pelo PT, defendeu sem meias palavras a política fiscal de seu governo. “Temos tido nessa área desempenho inquestionável”, afirmou a presidente.

O resultado primário é a poupança que o governo fez para pagar a dívida pública. Com o governo poupando menos, a relação dívida líquida sobre PIB, que é um dos indicadores de solvência de um país, vem crescendo ao longo deste ano. Em dezembro, a dívida líquida estava em 33,6% do PIB, e fechou agosto a 35,9%. “Essa é uma flutuação. Nós estamos certos que a dívida líquida sobre o PIB fica na mesma faixa e não sai dela”, disse a presidente a jornalistas, no Palácio da Alvorada, ao ser questionada sobre o que pretendia fazer para que essa relação voltasse a cair. “Eu não vi ninguém dizer que 35% de dívida líquida (sobre o PIB) seja preocupante nem aqui e nem em lugar nenhum do mundo”, acrescentou a petista.

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Contas públicas – O resultado fiscal de agosto veio pior do que as expectativas de analistas, que projetavam um resultado negativo de cerca de 9,5 bilhões de reais. No acumulado do ano, a economia feita para o pagamento de juros ficou positiva em apenas 4,68 bilhões de reais, ou 0,14% do Produto Interno Bruto (PIB). A meta era de uma economia de 39,22 bilhões de reais. O valor acumulado no ano é 87,8% menor que no mesmo período de 2013, quando foram economizados 38,42 bilhões de reais (ou 1,22% do PIB).

Com o resultado de agosto, fica praticamente impossível o cumprimento da meta de superávit primário para 2014, que é de 80,77 bilhões de reais, ou 1,55% do PIB. Isso porque o governo teria de economizar em quatro meses 76,1 bilhões de reais a mais do que conseguiu fazer em oito meses. Isso resulta numa economia mensal de 19 bilhões de reais – marca que nenhum governo brasileiro jamais conseguiu alcançar.

(Com Reuters)

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