Desânimo depois da Copa do Mundo faz vendas da Heineken caírem no Brasil
Volume de venda no país recuou 0,6% no terceiro trimestre, pressionado pela redução da demanda com o fim do mundial e pela desaceleração da economia
O lucro líquido da Heineken totalizou 460 milhões de euros no terceiro trimestre, queda de 4,8% ante o mesmo período do ano anterior, informou nesta quarta-feira a fabricante holandesa de bebidas. O resultado foi pressionado pela queda na demanda por cerveja, sobretudo no Brasil.
A receita líquida no país caiu 1,5% entre julho e setembro, para 5,1 bilhões de euros. O volume de vendas recuou 0,6%, para 48 milhões de hectolitros, pela desaceleração da economia e especialmente pelo menor interesse dos consumidores com o fim da Copa do Mundo. Mas a demanda pela principal cerveja premium, Heineken, permaneceu aquecida. A companhia disse que, considerando apenas a Heineken, o crescimento das vendas alcançaria dois dígitos.
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Mundo – A receita da Heineken nas Américas subiu 2% no terceiro trimestre, para 1,18 bilhão de euros, enquanto as vendas aumentaram 3,3%, para 13,5 milhões de hectolitros. Somente as vendas das cervejas premium avançaram 0,2%, com desempenho “particularmente forte no Brasil, na China, no México, na Rússia, no Canadá, no Reino Unido e em Taiwa”. A Europa obteve os piores resultados da companhia entre julho e setembro. Na região central e ocidental, o faturamento caiu 8,5%, para 820 milhões de euros. No Leste Europeu, o recuo foi de 4,1%, para 2,06 bilhões de euros.