Demanda de empresas por crédito cai 0,7% no semestre
Este foi o segundo pior desempenho da série histórica do Indicador Serasa Experian, lançado em 2007
A busca das empresas por crédito diminuiu 0,7% no primeiro semestre na comparação com o mesmo período do ano passado. Foi o segundo pior desempenho da série histórica do Indicador Serasa Experian da Demanda das Empresas por Crédito, lançado em 2007. Em maio, na comparação com abril, o número de empresas que procuraram crédito subiu 6,7%, mas havia caído 1,3% em relação ao mesmo mês do ano passado.
O resultado, divulgado nesta terça-feira, só ficou acima do recuo de 6,7% registrado no primeiro semestre de 2009, quando o Brasil foi afetado diretamente pela crise mundial deflagrada em 2008. Os economistas da empresa creditam o resultado do primeiro semestre ao “baixo dinamismo da atividade econômica doméstica” e a um cenário de incertezas relacionado à economia mundial.
Segundo a Serasa Experian, a busca de crédito caiu 8,7% entre maio e junho dese ano. Na comparação do mês passado com junho de 2011, o recuo foi pouco menor, de 7%.
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Segmentos – O setor de serviços foi o que apresentou o maior crescimento da demanda por crédito na comparação dos semestres de 2011 e 2012, de 1,4%, seguido pela indústria (0,2%). O comércio foi o único que apresentou recuo, de 2,5%, na mesma base de comparação. Na comparação de junho de 2012 com maio, entretanto, todos os setores diminuíram a demanda por crédito. O setor de serviços liderou a lista, com -9,1%, seguido por comércio (-8,4%) e indústria (-8%).
Na comparação do primeiro semestre de 2012 com o mesmo período de 2011, as pequenas e micro empresas diminuíram em 1,4% a procura por crédito, enquanto as grandes e médias companhias aumentaram em 15,5% e 10,9%, respectivamente. De acordo com a Serasa, as grandes e médias empresas estão buscando fontes tradicionais domésticas, como créditos bancários e mercantis.
O indicador considera uma amostra de cerca de 1,2 milhão de Cadastros Nacionais de Pessoas Jurídicas (CNPJs) consultados mensalmente na base de dados da Serasa Experian.
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(Com Agência Estado)