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Decreto prevê valor maior nas concessão de geradoras

Decreto veio na véspera do prazo máximo para concessionárias manifestarem seu interesse em renovar os contratos de energia elétrica

Por Da Redação
3 dez 2012, 09h12

Na véspera do prazo máximo para que as concessionárias do setor elétrico assinem os contratos de renovação nos termos da proposta da Medida Provisória 579 (na terça-feira, 04), o governo publicou decreto para garantir às companhias de geração uma indenização extra pelos investimentos feitos ao longo dos contratos antigos, e que ainda não tinham sido contabilizados.

Conforme o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia (MME), Márcio Zimmermann, havia adiantado na última sexta-feira, o governo publicou a medida em uma edição extra do Diário Oficial da União (DOU), com data de 30 de novembro. Atendendo a um pleito generalizado do setor, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) concedeu um prazo até o fim de 2013 para que as empresas apresentem informações sobre ampliações, reformas, melhorias e modernizações.

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Justamente esses investimentos posteriores não foram considerados no cálculo das indenizações, que contabilizava apenas o chamado Valor Novo de Reposição (VNR) – o custo atual para a construção do projeto básico das usinas. Pelas contas originais do governo, o setor de geração receberia apenas 7,07 bilhões de reais dos cerca de 20 bilhões de reais totais oferecidos pelo governo pelos ativos não amortizados – somados aos valores destinados à transmissão. Esse valor já foi corrigido no fim da última semana, após um erro nas contas da Aneel sobre a depreciação de alguns ativos, mas, com o novo decreto, pode ser substancialmente aumentado até o fim do próximo ano.

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Eletrobras – O presidente da Eletrobras, José da Costa Carvalho, disse que esses investimentos em modernização eram a chave para a diferença entre o que a empresa esperava receber e o valor oferecido pelo governo, além dos ativos de transmissão anteriores ao ano 2000. A estatal pedia 30 bilhões de reais, mas deverá receber pouco mais de 14 bilhões de reais neste primeiro momento. Com o reconhecimento das linhas construídas no século passado e, agora, dos investimentos feitos ao longo do tempo em geração, Carvalho poderá chegar em 2013 mais perto do seu pleito original.

A Eletrobras informou nesta segunda-feira em comunicado que o cenário de indenizações no processo de renovação antecipada de concessões “tornou-se mais favorável”. Com isso, a estatal prevê aumento nos valores a serem recebidos ou seu reconhecimento na base tarifária, apesar dos valores definitivos ainda não terem sido definidos. A companhia chegou a valer em bolsa de valores apenas 10% de seu patrimônio.

(com Estadão Conteúdo e agência Reuters)

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