Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

“Decisão da OMS sobre carnes não ameaça nosso negócio”, diz Joesley Batista

Empresário minimizou estudo que relaciona consumo de carnes à incidência de câncer e disse que medicina também avança para combater riscos à saúde

Por Luís Lima 27 out 2015, 11h04

O presidente do conselho de administração do JBS, Joesley Batista, minimizou as conclusões de um estudo divulgado nesta segunda-feira pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que dizia que o consumo de carnes processadas, como linguiça, salsicha, salame e bacon, aumenta significativamente o risco de câncer. “Isso não se coloca como uma ameaça ao nosso negócio”, disse, durante evento promovido pela revista britânica The Economist, nesta terça-feira, em São Paulo. Uma das maiores empresas de processamento de carne bovina, a JBS é dona das marcas Friboi, Seara, Rezende, Swift, Bertin, entre outras.

Batista enfatizou que respeita o entendimento da OMS, mas entende que a medicina promove avanços para os dois lados: tanto para descobertas de novos riscos, como para formas de minimizá-los. “Empresários do mundo todo têm que ter a certeza de que a única constante é a mudança”, disse.

Ao falar sobre política, o empresário também diz respeitar decisão recente do Supremo Tribunal Federal (STF) de proibir doações de empresas a campanhas eleitorais. Para Batista, o importante para qualquer país é ter “regras claras”. “O que ainda preocupa, no entanto, é que foi criada uma restrição, mas não solução”, pondera. Em 2014, o JBS foi o maior doador eleitoral, com 366,8 milhões de reais destinados a campanhas. A empresa costuma enfatizar que o dinheiro encaminhado aos políticos não é proveniente dos empréstimos.

Batista também rebateu críticas sobre o recebimento de créditos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Segundo ele, tudo que a empresa conquistou foi devido à competência. “Não há dinheiro no mundo que sustente má gestão”, disse, acrescentando que 2015 será o melhor ano da história para o grupo.

Ele reconheceu, no entanto, que o BNDES tem uma participação considerável na empresa, em 20%, e de que tem papel fundamental para o fortalecimento da companhia. “Mas essa lenda de campeões nacionais é uma frase de efeito midiática. O certo é que nunca fui escolhido para ser campeão. Tudo o que nós conquistamos foi devido à nossa competência e capacidade de administrar empresas.”

Continua após a publicidade

Leia também:

Carnes processadas podem causar câncer

Brasil precisa de liderança forte para retomar investimentos, diz BlackRock

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.