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Avalie quando é melhor comprar à vista ou a prazo

Com o Natal e as despesas extras de janeiro, o consumidor precisa organizar muito bem seu orçamento para não começar o ano no vermelho

Por Derick Almeida
21 dez 2010, 07h43

A escolha entre pagar um produto à vista ou a prazo fica ainda mais importante nesta época do ano. Com a proximidade do Natal e as despesas extras de janeiro, o consumidor precisa organizar muito bem seu orçamento para não começar o ano no vermelho.

O pagamento à vista é o mais recomendado pelos especialistas em finanças pessoais. Afinal, paga-se pelo produto de uma só vez e não há mais porque se preocupar com o gasto no mês seguinte. Além disso, esta alternativa evita distorções nos valores dos produtos, causadas pelo acréscimo de juros – em alguns casos, exorbitantes. O consumidor pode ainda obter uma vantagem adicional: a redução do preço. “Se a pessoa tem dinheiro, pode negociar e conseguir bons descontos”, aconselha Fabio Gallo, professor de finanças da Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP) e da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

Parcelamento – Mas nem sempre isso é possível, principalmente quando a compra tem um valor mais alto, como eletrodomésticos, eletrônicos e móveis. O ideal é que se poupe até obter o valor necessário. Contudo, se não for possível, o parcelamento é uma ferramenta útil. Se feito da maneira correta, fazer uma aquisição a prazo permite ao consumidor utilizar parte do dinheiro para outras compras, quitação de dívidas e até mesmo poupança. A ideia básica é comparar as taxas de juros e optar pela opção com custo menor. Entre quitar uma dívida no cheque especial ou comprar um televisor a prazo, por exemplo, o melhor é pagar o banco e financiar a compra direto com ele, já que esta última linha geralmente tem taxas menores.

Os especialistas alertam ainda que os consumidores devem estar atentos ao número de parcelas contraídas e os juros incidentes a cada mês. “A pessoa deve dividir o valor do bem no menor número de vezes possível. Alguns produtos têm vida útil curta, de, no máximo, três ou quatro meses; neste caso, não seria nada interessante ao consumidor, por exemplo, dividi-lo em sete parcelas”, afirmou Gallo.

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Outro alerta: para que as parcelas dos financiamentos não se tornem um problema ao longo do ano, os especialistas recomendam parcimônia na hora da compra. “As parcelas têm de caber no bolso e não podem se somar a diversas outras, provenientes, na maioria das vezes, de aquisições feitas em datas comemorativas. Do contrário, o que antes sairia barato, pode ficar caro”, ponderou Gallo.

Mais que fazer escolhas de momento, os analistas ouvidos pelo site de VEJA são unânimes em afirmar que os consumidores precisam aprender a planejar suas compras. “As pessoas devem criar o hábito de organizar suas receitas e seus gastos durante o ano inteiro, e não mês a mês”, salientou Roberto Zetngraf, coordenador do Ibmec-Rio. A partir daí, fica mais fácil a identificação dos melhores meses para a economia de dinheiro.

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