Bruxelas, 15 mar (EFE).- O custo da mão de obra aumentou 2,8% no último trimestre de 2011 na zona do euro e 2,7% em toda a União Europeia (UE), depois do aumento de 1,5% e de 1,7%, respectivamente, registrados um ano antes, informou nesta quinta-feira a agência europeia de estatística Eurostat.
O encarecimento da mão de obra foi maior do que o registrado entre julho e setembro de 2011, quando a alta se limitou a 2,6% tanto para os países do euro como para os da UE.
Os países que registraram as maiores altas de preço da mão de obra foram Bulgária (12,6%), Romênia (8,6%), Estônia (7,2%) e Hungria (6,6%), enquanto as maiores quedas ocorreram na Irlanda e Portugal (-1,7%, ambos) e Eslovênia (-0,3%).
A Espanha experimentou uma alta ligeiramente maior do que a média da zona do euro e da UE, de 2,9%.
Por setores, a mão de obra na indústria encareceu 3,3%, enquanto construção e serviços subiram 2,6% dentro dos países que compartilham o euro, enquanto em toda a UE subiu o custo na indústria (3,2%), construção (2,7%) e serviços (2,5%).
Os salários aumentaram na zona do euro a um ritmo anual de 2,5% até o quarto trimestre, enquanto os custos não salariais foram elevados em 3,5%.
Na UE, por outro lado, o ritmo de aumento dos salários até os últimos três meses de 2011 foi de 2,6% e o dos custos não salariais, de 3,5%. EFE