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Crise econômica faz Putin cancelar feriado para ministros

Presidente russo disse que integrantes do governo não podem "se dar ao luxo" de folgar nos primeiros dias de janeiro

Por Da Redação
25 dez 2014, 12h37

O presidente russo Vladimir Putin cancelou o feriado de Natal e Ano Novo de seus ministros por causa da crise econômica enfrentada pelo país. Tradicionalmente, integrantes do governo, além de funcionários de empresas, ficam em casa entre os dias 1º e 12 de janeiro, quando os russos celebram o Ano Novo, o principal feriado do país, assim como o Natal da igreja Ortodoxa, comemorado em 7 de janeiro. Mas, no ano que vem, a situação será diferente. “Para o governo, para nossas agências, não podemos nos dar ao luxo deste longo feriado, pelo menos não neste ano. Vocês sabem o que eu quero dizer”, afirmou Putin durante reunião de gabinete de ministros, transmitida pela televisão.

O primeiro-ministro Dmitry Medvedev disse aos ministros na quinta que espera que eles mantenham a situação sob controle no país “desde os primeiros dias do ano”. A economia russa, prejudicada pelos baixos preços do petróleo e pelas sanções do Ocidente devido ao conflito com a Ucrânia, deve entrar em recessão no ano que vem pela primeira vez em seis anos. O rublo vale atualmente menos da metade do que valia no início do ano.

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O impacto geopolítico da queda do preço do petróleo

O banco central russo anunciou na quinta-feira que as reservas do país caíram para abaixo de 400 bilhões de dólares pela primeira vez desde agosto de 2009, pois o governo tem vendido esses recursos no mercado para manter o preço da moeda local. No cenário da pior crise desde 1998, estabilizar o rublo se tornou prioridade das autoridades monetárias russas.

Medidas – Nas últimas semanas, o banco central elevou a taxa de juros para 17% e disse que vai oferecer empréstimos em dólares e euros aos bancos, para que eles possam ajudar grandes exportadores que precisem de moedas estrangeiras para financiar suas operações. Muitas empresas russas não conseguem obter crédito nos mercados de capitais ocidentais por causa das sanções impostas ao país este ano.

(Com Estadão Conteúdo)

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