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Crise atual na indústria automobilística é pior do que a de 2008, diz GM

Presidente da montadora na América do Sul, Jaime Ardila, lembra que, no ano da crise anterior, havia diversos recursos que ajudaram o Brasil, como a redução do IPI

Por Da Redação
5 Maio 2015, 12h26

O presidente da General Motors (GM) na América do Sul, Jaime Ardila, considera a crise atual na indústria automobilística pior que a de 2008, provocada por dificuldades financeiras internacionais. Segundo ele, na época, havia diversos recursos que ajudaram o Brasil a não ser drasticamente afetado, como a redução de impostos (o IPI, no caso), juros mais baixos e consumidores menos endividados. “Hoje não temos essas ferramentas e está mais difícil de arrumar a situação”, diz o executivo, que projeta para o ano queda de 13% a 17% nas vendas.

Em 2008, enquanto Estados Unidos e Europa enfrentaram forte queda nas vendas, o Brasil conseguiu crescer quase 12% ante 2007 e mais 8,4% em 2009. Atualmente, a maioria das montadoras opera com alta ociosidade, está dando férias coletivas e reduzindo empregos – só no primeiro trimestre, foram fechadas 3,6 mil vagas.

“Os estoques em nossa rede de revendas estão entre 45 e 50 dias de vendas, o que não é saudável”, afirma Ardila, que projeta a mesma situação para o mercado como um todo. O setor considera razoável estoques médios de 30 dias.

A partir desta terça-feira, 467 trabalhadores da fábrica da GM em São Caetano do Sul entram em licença remunerada por tempo indeterminado, informa Francisco Nunes, vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano. A produção será reduzida de 55 para 38 carros por hora dos modelos Classic, Cobalt, Cruze, Montana e Spin. A unidade também mantém cerca de 800 funcionários em lay off (suspensão temporária de contratos).

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Vendas – No total, as vendas de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus no Brasil em abril caíram 25,19% em relação ao mesmo mês de 2014, para 219.350 unidades, informou nesta terça-feira a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Na comparação com março deste ano, as vendas de veículos novos no país no mês passado recuaram 6,53%.

Nos quatro primeiros meses do ano, o setor acumula 893.752 unidades vendidas, o que representa uma queda de 19,9% sobre o mesmo período de 2014, quando foram emplacadas 1.105.940 unidades.

(Com Estadão Conteúdo)

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