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Credit Suisse pode assumir ativos do falido Banco Santos

Banco suíço quer tentar recuperar quase R$ 1 bilhão que ainda não foi pago pela massa falida

Por Da Redação
23 set 2014, 11h15

Quase dez anos depois de decretada a falência do Banco Santos, um grupo de credores quer que o Credit Suisse assuma a administração dos ativos da instituição. A proposta do banco suíço é tentar recuperar quase 1 bilhão de reais que ainda não foi pago pela massa falida. De acordo com a promotoria, o ex-controlador Edemar Cid Ferreira faria parte do acordo. Se a proposta for aceita, seria o fim da controversa falência da instituição financeira, que, mesmo quase uma década depois, vem apresentando novos passivos.

No início de setembro, a massa falida do banco teve de fazer uma reserva de quase 400 milhões de reais, por ordem judicial, que serão usados para pagamento de tributos cobrados pela Receita Federal de outras empresas do grupo de Edemar Cid Ferreira, o ex-dono do Banco Santos. Na prática, isso significa menos dinheiro para pagar os chamados credores quirografários, que, no caso de uma instituição financeira, são aqueles investidores ou empresas que aplicaram em Certificado de Depósitos Bancários (CDBs).

Em uma falência, há vários tipos de credores. Eles entram numa fila para receber por ordem de preferência. Os funcionários da instituição e o Fisco, por exemplo, têm prioridade no repasse de qualquer recurso que for recuperado ao longo do processo falimentar.

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O passivo (obrigações devidas) do Banco Santos atualizado até agosto era de quase 2,2 bilhões de reais. Desse total, 1 bilhão foi ressarcido aos credores segundo o administrador judicial Vânio Aguiar. Outros 200 milhões já estão para ser liberados, faltando ainda 1 bilhão que está mais difícil de ser recuperado. Com a cobrança da Receita Federal, o passivo do banco vai chegar, em setembro, a 2,6 bilhões de reais.

Proposta – Estuda-se a ideia de formar um fundo de investimentos em que os credores passem a ser cotistas e que todo crédito recuperado seja distribuído igualmente. O Credit Suisse cobraria uma taxa neste fundo. A proposta precisa ser levada a todos os credores do Banco Santos e ser aprovada em assembleia por pelo menos dois terços dos presentes. De acordo com as palavras do promotor na petição, Eronides Santos, a proposta é uma “celebração de acordo de acionistas, com participação do acionista controlador e que encerraria o processo de falência”. Por telefone, o ex-banqueiro Edemar Cid Ferreira diz que esta é uma proposta exclusiva dos credores. O Credit Suisse não comentou a informação.

(Com Estadão Conteúdo)

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