Coworking: como escolher o escritório ideal
Dividir o ambiente de trabalho com profissionais desconhecidos pode ser benéfico para os negócios, mas também esconde armadilhas capazes de prejudicar o rendimento e o relacionamento com o cliente
O modelo de escritórios compartilhados chegou ao Brasil em meados dos anos 90. Já o conceito de coworking, em que profissionais de diferentes empresas e segmentos dividem o mesmo ambiente de trabalho e, muitas vezes, se beneficiam dessa integração, foi consolidado por aqui somente nos últimos quatro anos. E público não falta para os espaços de coworking que, segundo estimativa da Associação Nacional dos Centros de Negócios e Escritórios Virtuais (ANCNev) crescem entre 30% e 40% ao ano. São profissionais liberais em busca de um canto longe das distrações domésticas do home office (e perto de possíveis parceiros nos negócios), autônomos à procura de um escritório temporário para receber seus clientes, empreendedores que necessitam de abrigo para os primeiros passos antes de o negócio decolar e grandes empresas dispostas a alugar um espaço enquanto organizam eventos em outro estado.
Com a diversidade do público-alvo, existem espaços para todos os perfis de profissionais. Resultado: quem escolhe errado pode ter o rendimento no trabalho prejudicado ou pagar caro demais pelo aluguel desses escritórios. Os empreendedores André Camargo e Vinícuis Dourado, da start-up OneTwo, empresa de tecnologia focada em varejo de vestuário, acumulam experiência em escritórios compartilhados e dão dicas para evitar as ciladas do coworking: