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Coutinho descarta subir TJLP após alta da Selic

Segundo o presidente do BNDES, banco deve dar suporte ao investimento, não subir a TJLP

Por Da Redação
25 abr 2013, 17h12

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, disse em entrevista para correspondentes estrangeiros que bancos de desenvolvimento são uma ferramenta importante no atual sistema financeiro global, já que o setor privado ainda está se ajustando às maiores exigências de capital e passando por um processo de redução de alavancagem.

Segundo Coutinho, o BNDES está “bem posicionado” para ajudar no financiamento de projetos de infraestrutura no Brasil, que terão um crescimento expressivo nos próximos anos. Mesmo assim, o banco quer compartilhar os esforços com os mercados e está comprometido com o desenvolvimento de um mercado de renda fixa para bônus de longo prazo. Para Coutinho, o Brasil está maduro o bastante para começar a desenvolver novas fontes privadas de crédito de longo prazo.

O presidente do BNDES comentou ainda que não faz sentido que o governo suba a taxa de juros de longo prazo (TJLP), após o Banco Central ter elevado a Selic, referência do juro básico no país, na semana passada. Segundo Coutinho, a alta nos juros é de curto prazo, forçada pelo aumento nos preços de alimentos, que já começaram a ceder.

“Como nós esperamos que a inflação desacelere, e a TJLP é uma taxa de juros de longo prazo desenvolvida para dar suporte ao investimento, não faz sentido elevar a TJLP no curto prazo”, comentou. “Se estamos no processo de dar suporte ao investimento, não devemos mudar a TJLP”, acrescentou.

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O banqueiro explicou que os novos investimentos vão aumentar a oferta agregada no futuro e tornar o crescimento mais compatível com a inflação. De acordo com ele, o BNDES está fortalecendo suas capacidades para incentivar as exportações brasileiras de bens e serviços, e para ajudar companhias brasileiras a conquistar presença na América Latina e na África.

Coutinho também afirmou que o BNDES está preparado para fornecer suporte financeiro “equitativo” para as companhias que disputam a licitação para a construção e operação do trem de alta velocidade (TAV). Segundo ele, empresas da Europa, Japão, Coreia do Sul e outros países devem formar um consórcio com companhias de engenharia e operação para participar da primeira parte da licitação.

(Com Estadão Conteúdo)

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