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Consumo de energia no Brasil sobe 4,2% em maio

Resultado foi influenciado pela alta demanda das residências, comércio e, principalmente, do setor industrial

Por Da Redação
1 jul 2013, 17h02

O consumo de energia elétrica no Brasil subiu 4,2% em maio em comparação ao mesmo período de 2012, impulsionado por forte demanda de residências e comércio, e pelo aumento no consumo da indústria, depois de o setor ter ficado um ano sem registrar alta mensal. A demanda de eletricidade no território brasileiro foi de 38.354 gigawatts-hora (GWh) no mês de maio, informou a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), nesta segunda-feira.

A indústria brasileira consumiu 15.557 gigawatts-hora (GWh) em maio, apresentando um aumento de 2,1% em relação à média de consumo mensal dos 12 últimos meses. Em relação ao mesmo período do ano passado, o aumento da demanda pela indústria foi de 1,9%. Entre os principais motivos para alta estão o avanço da demanda para a área de produtos minerais não-metálicos e a demanda adicional na rede por indústrias que normalmente fazem uso de autoprodução de energia.

“Não obstante estas estatísticas positivas, ainda não se pode afirmar que a produção industrial esteja em uma rota sustentada de recuperação”, informou a EPE na Resenha Mensal do Mercado de Energia Elétrica. O consumo de energia da mineração e da metalurgia continuam apresentando retração, segundo a EPE, refletindo a queda dos preços internacionais de seus produtos. O consumo industrial no Maranhão, Pará e Minas Gerais, que têm forte peso desses setores, apresentou queda em maio de 15,1%, 6,2% e 2,3%, respectivamente, na comparação anual.

Leia ainda: Carga de energia elétrica cresce 2,1% em abril

Já as residências tiveram uma alta de 7,4% no consumo de energia elétrica em maio, por influência do calendário de faturamento das concessionárias de energia em relação ao mesmo período de 2012 e também por temperaturas mais baixas no Sul, o que eleva uso de aparelhos como aquecedores, entre outros fatores. O comércio elevou o consumo em 6,4%, mantendo-se forte apesar de uma desaceleração na taxa de crescimento.

“A desaceleração está em linha com indicadores do setor, como o índice de intenção de consumo das famílias, calculado pela CNC, que está 6,2% abaixo do nível de maio de 2012, e o volume de vendas no varejo,cujo crescimento, conforme dados do IBGE, passou de 6,8% em março para 6,4% em abril”, disse a EPE.

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(com agência Reuters)

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