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Consumo de energia no Brasil cresce 2,2% em 2014

Trata-se da menor taxa de crescimento desde 2009, influenciada principalmente pela retração na demanda industrial

Por Da Redação
30 jan 2015, 14h28

O consumo de energia elétrica no Brasil cresceu 2,2% em 2014 ante 2013, a menor taxa de crescimento verificada desde 2009, influenciada principalmente por uma queda de 3,6% na demanda industrial, segundo dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) divulgados nesta sexta-feira. “O segmento que frustrou as expectativas foi a indústria, cujo desempenho foi muito inferior àquele então previsto”, informou a EPE ao divulgar sua Resenha Mensal de janeiro

A retração da produção industrial, inicialmente limitada aos grandes consumidores de energia eletrointensivos, se agravou no segundo semestre do ano passado, estendedo-se aos demais segmentos da indústria, segundo a EPE. “Do ponto de vista do consumo de energia, os principais setores afetados foram o metalúrgico, o químico e o automotivo, em linha com os seus indicadores de produção”, disse a EPE.

As residências tiveram um aumento de 5,7% no consumo, enquanto a demanda do setor de comércio e serviços subiu 7,3%. Esses setores foram influenciados, em alguns períodos do ano, por altas temperaturas, especialmente no primeiro trimestre, no verão. A elevação das temperaturas aumenta o uso de equipamentos de ar condicionado e de refrigeração.

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Fornecimento – Para 2015, a situação do fornecimento de energia no país é “desafiadora”, na avaliação do ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga. A jornalistas, ele evitou novamente falar em risco de apagão este ano, mas disse que é preciso avançar em planejamento e que deve-se “trabalhar duro e firme para continuar garantindo o fornecimento de energia ao consumidor brasileiro”.

“Energia nós temos. O problema é quando temos os picos de demanda. De qualquer forma, há uma crise hidrológica que também afeta o setor elétrico, que estamos monitorando acompanhando e fazendo uma gestão fina”, afirmou.

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O diretor geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp, afirmou que o órgão não tem muito mais margem de manobra para garantir o abastecimento de energia em caso de escassez de chuvas. “É um desafio mesmo, porque não tem margem. O grande vilão agora é a chuva”, disse.

Chipp diz que é preciso aguardar o mês de fevereiro, um dos mais chuvosos tradicionalmente, para saber como ficará o nível dos reservatórios e tomar alguma nova medida. Embora não use a palavra racionamento, ele admitiu que a demora para agir pode levar a cortes mais drásticos.

“Quanto mais você espera, aumenta o corte. Se você tomar antes diminui o corte, mas corre o risco de chover. É muito difícil esse “trade off” (escolha)”, disse.

(Com agência Reuters e Estadão Conteúdo)

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