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Conselheiros da CCEE debandam antes de empréstimo bilionário às elétricas

Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, conselheiros ficaram receosos devido ao volume financeiro das operações

Por Da Redação
23 abr 2014, 23h26

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) confirmou que os conselheiros Luciano Freire, Paulo Born e Ricardo Lima solicitaram desligamento dos cargos ocupados no Conselho de Administração da empresa. De acordo com nota divulgada nesta quarta-feira, todos alegaram questões pessoais para a renúncia. O conselho é formando por cinco integrantes. Com as três saídas confirmadas nesta quarta-feira, restaram o atual presidente – Luiz Eduardo Barata – e o ex-presidente da CCEE Antônio Carlos Fraga Machado.

Luciano Freire estava no seu segundo mandato, tendo assumido o cargo em 2008. Paulo Born era membro do conselho desde 2012 e Ricardo Lima estava no posto desde 2011. Os executivos apresentaram carta de renúncia após a aprovação por assembleia extraordinária, nesta terça, da captação do empréstimo de11,2 bilhões de reais para o socorro das companhias de distribuição de luz. Em nota, a CCEE agradeceu aos executivos pela dedicação durante seus respectivos mandatos. A entidade informou que convocará uma Assembleia Geral Extraordinária para o início de maio, na qual ocorrerá a eleição de novos conselheiros.

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A CCEE comunicou ainda que a cerimônia de assinatura do contrato de financiamento referente à Conta-ACR – que cobrirá o rombo das distribuidoras em 2014 – está mantida para a próxima sexta-feira, mesmo com a saída dos três conselheiros.

Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, fontes próximas aos conselheiros afirmaram que eles pediram demissão porque ficaram com receio de serem acusados de gestão perigosa, por causa do elevado volume de recursos da operação.

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Contudo, o atual presidente garantiu que a renúncia dos três conselheiros não traz risco para a operação de socorro das distribuidoras. Ao jornal, ele negou que tenha havido rebelião por causa das negociações do empréstimo. “Qualquer conselheiro pode sair a qualquer momento. Eles me deram a palavra de que foram decisões isoladas, de que não houve uma ação concatenada”, disse Barata. “Todo o processo para a obtenção do empréstimo foi conduzido da maneira mais transparente e coordenada possível. Tenho a absoluta convicção de que ninguém foi pressionado a nada”, afirmou.

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(Com Estadão Conteúdo)

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