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Confianças do comércio e da construção têm alta em maio, diz FGV

No caso da construção, índice atingiu o maior nível desde dezembro do ano passado; já o comércio teve o melhor resultado desde junho de 2015

Por Da Redação
25 Maio 2016, 09h53

O Índice de Confiança da Construção avançou 2,1 pontos em maio na comparação com abril, para 69,1 pontos, na série com ajustes sazonais, divulgou nesta quarta-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV). Esse é o maior nível do indicador desde dezembro de 2015, quando ficou em 69,4 pontos. Já a confiança do comércio subiu 4,3 pontos na passagem de abril para maio, também na série com ajuste, atingindo 70,9 pontos, o maior nível desde junho de 2015 (72,6 pontos).

De acordo com a coordenadora de projetos da construção do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV, Ana Maria Castelo, o aumento da confiança mostrou-se mais robusto e disseminado na construção. “Em todos os segmentos cresceu a percepção de que o ritmo de queda da demanda deve desacelerar no curto prazo, alimentando a confiança empresarial. No entanto, as dificuldades do atual cenário econômico e político sugerem que é um tempo muito curto para que, de fato, ocorra esta reversão”, observou.

Na opinião de Ana Maria, os empresários se tornaram menos pessimistas quanto ao futuro próximo, embora a atividade continue em declínio. “No entanto, se o investimento em infraestrutura e no mercado habitacional não voltar a se expandir, o indicador de expectativas não deve sustentar a melhora dos últimos meses”, disse.

No comércio, a alta foi generalizada e atingiu 12 dos 13 segmentos investigados pela instituição, à exceção de veículos. “A alta mais expressiva em maio capta a redução do pessimismo no setor, mas ainda deve ser interpretada com alguma cautela”, pondera o superintendente adjunto de Ciclos Econômicos da FGV, Aloisio Campelo.

“Primeiro, porque o nível da confiança ainda está muito baixo. Segundo, porque a alta do índice em 2016 tem ocorrido em função de uma leitura gradualmente mais favorável em relação às chances de melhora do ambiente econômico nos meses seguintes do que devido a uma efetiva melhora das vendas ou da lucratividade no presente”, justifica.

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(Com Estadão Conteúdo)

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