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Confiança de pequenas e médias empresas para negócios cai no início de 2013

O índice monstra queda da confiança em aspectos internos como faturamento e lucro, assim como na conjuntura econômica

Por Da Redação
12 dez 2012, 14h40

A confiança do pequeno e médio empresário brasileiro para o primeiro trimestre do próximo ano caiu 1,8% em relação aos três meses precedentes, embora as expectativas sobre investimento e emprego sejam positivas.

O indicador IC-PMN, divulgado nesta quarta-feira pelo Banco Santander e o Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), reflete o retrocesso da confiança das pequenas e médias empresas (PMEs) para o primeiro trimestre de 2013, situada em 73,2 pontos, contra os 74,6 registrados no quarto trimestre deste ano.

Os empresários encontram-se um pouco mais pessimistas em relação à evolução de seu negócio, disse em uma teleconferência com a imprensa José Luiz Rossi, professor de economia do Insper. O índice monstra tanto queda da confiança em aspectos como faturamento e lucro, como também para setores específicos de cada empresa e para a conjuntura econômica. No entanto, os empresários mostraram-se otimistas sobre a manutenção dos postos de trabalho e a previsão de realizar investimentos.

Detalhes – Rossi destacou como elemento positivo a subida da confiança nos investimentos – aspecto que apresentou o maior aumento percentual (0,8%), ao passar de 71,3 no terceiro trimestre deste ano para 71,8 no primeiro de 2013.

Os empresários dos setores industrial e comercial foram mais pessimistas que os do setor de serviços. A confiança destes subiu 1,4%, ao passar dos 73,3 pontos entre outubro e dezembro de 2012 para 74,3 nos três primeiros meses do ano que vem. Para Rossi, essa confiança pode estar ligada ao fato do setor de serviços ser muito vinculado ao emprego e à renda das famílias – parâmetros que têm boa estabilidade econômica.

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O superintendente de pequenas e médias empresas do banco Santander no Brasil, César Fischer, comentou que o comerciante costuma estar em contato direto com seu negócio e, portanto, tem uma percepção muito próxima das oscilações da economia. Ele acrescentou que no setor serviços, onde são feitos contratos por períodos mais amplos, a percepção do que ocorre nas ruas demora mais a ocorrer.

Além disso, os dados revelam que até 38,8% dos empresários de pequenas e médias empresas desconhece se utilizará mais ou menos créditos e empréstimos no próximo trimestre. Para os analistas, este dado pode significar que uma boa parte das PMEs carece de um planejamento financeiro adequado.

A pesquisa é elaborada com as respostas de 1 390 empresários de todo Brasil em entrevistas realizadas entre 26 e 29 de novembro

(com agência EFE)

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