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Comissão do Senado adia sabatina de Ilan Goldfajn

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 31 Maio 2016, 12h16

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado adiou para a terça-feira da próxima semana a sabatina do economista Ilan Goldfajn, indicado para a presidência do Banco Central. Embora a presidente do colegiado, Gleisi Hoffmann (PT-PR), tivesse confirmado a arguição pública para esta quarta, os senadores Lindbergh Farias (PT-RJ) e Vanessa Graziottin (PCdoB-AM) exigiram que fosse cumprido o prazo estabelecido no Regimento Interno de cinco dias entre a apresentação do relatório e a escolha do indicado.

Nesta terça-feira, o relator Raimundo Lira (PMDB-PB) deu parecer favorável à aprovação do nome de Goldfajn, abrindo prazo para o cumprimento do prazo de cinco dias. Nos bastidores, tanto o atual presidente do BC Alexandre Tombini como o indicado para a vaga Ilan Goldfajn haviam pedido que a tramitação do processo fosse acelerada para que o novo chefe da autoridade monetária pudesse participar da próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, agendada para os dias 7 e 8 de junho.

Na reunião da CAE, Lindbergh criticou a decisão do governo interino de Michel Temer de trocar o presidente do BC mesmo em uma gestão provisória. Ele questionou supostas contradições em defender autonomia operacional do Banco Central, como anunciou recentemente o ministro da Fazenda Henrique Meirelles, e ao mesmo tempo trocar a presidência do BC. “Estamos com um governo interino. A presidente não foi julgada nesta fase [do processo de impeachment]. Se defende a autonomia do Banco Central e mandatos fixos, mas agora quer mudar o presidente do BC em um governo interino. E se a presidente Dilma voltar? Olha que instabilidade estaríamos passando”, disse.

O parlamentar chegou a afirmar que apresentaria um pedido à Comissão de Ética Pública da Presidência da República alegando que o colegiado deveria se pronunciar sobre um possível conflito de interesse com a indicação de Goldfajn. A argumentação de Lindbergh leva em conta o fato de o economista ter participação acionária no Itaú-Unibanco desde agosto de 2010 e ter se comprometido a alienar as ações até a data da posse caso Senado aprove a indicação. “Não é aceitável aprovarmos e depois ele vender”, disse. No início da tarde de hoje, o relator da indicação de Ilan Goldfajn na CAE recebeu telefonema do indicado informando que todas as ações já foram vendidas.

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