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Comissão da Casa Civil começa a investigar erro na Pnad

A comissão terá 30 dias para apurar o que ocasionou a confusão de dados, que acabou levando à revisão de indicadores econômicos como o Índice de Gini

Por Da Redação
23 set 2014, 17h57

A Casa Civil criou nesta terça-feira a Comissão de Sindicância Investigativa para apurar os erros nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio 2013 (Pnad), divulgada na semana passada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A sindicância foi instalada em portaria publicada no Diário Oficial da União e será liderada pelo secretário-executivo da Casa Civil, Valdir Simão. O secretário tem sido acionado pelo Palácio do Planalto para tarefas tidas pelo governo como árduas.

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Sem filiação partidária, Simão foi elevado ao posto de secretário-executivo do Ministério do Turismo, depois que a Operação Voucher da Polícia Federal prendeu seu antecessor, Frederico da Silva Costa, por envolvimento em desvios em convênios da pasta em 2011. Em 2009, Simão havia assumido a secretaria da Receita Federal, a pedido do ministro da Fazenda, Guido Mantega, para debelar um motim grevista do sindicato dos auditores fiscais.

A comissão será integrada pelo analista do Ministério do Planejamento Igor Vinicius Geracy, a especialista em finanças da Controladoria-Geral da União Érika Lemância Santos e o delegado da Polícia Federal Ricardo Hiroshi Ishida. Os analistas de finanças e controle Francisco Eduardo Bessa e Luciana da Silva Barbosa serão assessores técnicos da comissão.

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A Pnad referente a 2013 foi divulgada na última quinta-feira pelo IBGE e, no dia seguinte, corrigida. O IBGE informou, na ocasião, que erros afetaram os resultados de sete Estados: Ceará, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul. As maiores alterações ocorreram no índice de Gini, que mede a desigualdade.

A comissão de sindicância terá 30 dias para apurar o que levou ao erro. A apuração pode levar à demissão da presidente do IBGE, Wasmália Bivar, responsável pelo levantamento. Na avaliação de interlocutores do governo, a presidente do instituto de pesquisa perdeu as condições de permanecer no cargo.

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(Com Estadão Conteúdo)

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