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Combustível no Brasil está 27% mais barato do que nos EUA

A defasagem entre os preços internacionais e os domésticos é uma das causas das dificuldades financeiras da Petrobras.

Por Da Redação
6 set 2012, 19h59

Os preços dos combustíveis estão 27,2% mais baratos nas refinarias do Brasil do que nas americanas. Segundo levantamento do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), o diesel no Brasil também está 27,7% abaixo do preço praticado nos Estados Unidos.

A defasagem entre os preços internacionais e os domésticos é uma das causas das dificuldades financeiras da Petrobras. A companhia reportou perdas de 1,34 bilhão de reais no segundo trimestre, o primeiro prejuízo trimestral da companhia em mais de 13 anos. A estatal importa gasolina e diesel a valores mais altos para atender à demanda crescente do mercado nacional, mas revende os combustíveis a preços menores do que paga pelas importações.

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Furacão – Na semana passada, a defasagem dos combustíveis estava maior por causa da passagem do furacão Isaac pela área produtora de petróleo do Golfo do México. Refinarias que representam 40% da capacidade de refino de petróleo dos EUA precisaram parar suas atividades, o que provocou aumento de preço dos combustíveis naquele mercado, considerado referência para os preços internacionais.

Há sete dias, a gasolina estava 33% mais barata nas refinarias brasileiras, enquanto o diesel apresentava defasagem de 29% durante a passagem do furacão. Os preços no mercado americano variam conforme a cotação do petróleo.

No Brasil, os valores dos combustíveis se mantiveram inalterados no período porque não seguem a volatilidade internacional, de acordo com a política do governo, controlador da Petrobras. Recentemente, foram permitidos dois aumentos de preço do diesel vendido pela Petrobras nas refinarias – o primeiro em 25 de junho, quando a estatal reajustou em 3,9% os valores, e outro em 16 de julho, com reajuste de 6%. A gasolina teve os seus preços aumentados apenas uma vez, em 7,83% nas refinaria, em 25 de junho.

O CBIE calcula semanalmente as diferenças entre os preços praticados no mercado doméstico e no internacional, levando em consideração os valores dos combustíveis nas refinarias do Golfo do México, utilizados como referência, e o câmbio.

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