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Com racionamento de água e energia, PIB pode cair até 2% em 2015

Queda no Produto Interno Bruto (PIB) projetada em 0,5% para 2015 pode chegar a 1,8%, só por causa de um racionamento de energia

Por Da Redação
1 fev 2015, 10h37

A falta de energia e de água pode agravar o quadro recessivo da economia brasileira esperado para este ano. A queda no Produto Interno Bruto (PIB) projetada por economistas inicialmente em 0,5% para 2015 pode chegar a 1,8%, só por causa de um racionamento de energia, segundo a consultoria Tendências. Já a equipe de economistas do banco Credit Suisse considera um recuo de até 1,5% no PIB com o problema energético. Se for levado em conta também um corte no abastecimento de água, o recuo será ainda maior, podendo chegar a 2%, afirma Alessandra Ribeiro, sócia da Tendências.

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O impacto de um racionamento de água na atividade é um cenário novo para traçar projeções, pois não se sabe quanto as empresas do setor de serviços, que responde por 67% do PIB, consomem de água, observa Alessandra. Na indústria, existem alguns parâmetros. Para fabricar um carro e uma calça jeans, por exemplo, são gastos 400.000 litros e 17.200 litros de água, respectivamente.

Nas últimas semanas, a situação do abastecimento de água complicou para as indústrias de São Paulo, Rio Janeiro e de Minas Gerais. O governo do Rio se reuniu com grandes indústrias, como Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), Gerdau e Furnas e determinou que elas comprem água de reúso para liberar mais água do Rio Guandu para a população.

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Em São Paulo, a Agência Nacional de Águas (ANA) e o Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) determinaram que as indústrias que captam água das bacias dos rios Jaguari, Camanducaia e Atibaia reduzam em 30% o consumo diário após o reservatório do Sistema Cantareira ficar abaixo de 5%.

Em Minas, o governo convocou os empresários da Região Metropolitana de Belo Horizonte a reduzirem o consumo em 30% dentro de 90 dias. Segundo o gerente de Meio Ambiente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais, Wagner Soares Costa, a medida afetará 15 mil pequenas indústrias, que não têm captação própria.

(Com Estadão Conteúdo)

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