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Com país em crise, premiê da Grécia troca dois ministros

Principal alteração foi saída de George Papaconstantinou das Finanças

Por Da Redação
17 jun 2011, 07h58

A crise financeira e social por que passa a Grécia culminou nesta sexta-feira na demissão de dois ministros. O governo socialista do país anunciou uma extensa reformulação do gabinete, incluindo a substituição do ministro de Finanças, George Papaconstantinou, num esforço para conquistar apoio para reformas econômicas impopulares. O primeiro-ministro grego, Giorgos Papandreou, nomeou o ministro da Defesa e número dois do partido governante Pasok, Evangelos Venizelos, como novo responsável pela pasta de Finanças.

Considerado o arquiteto das reformas econômicas, Papaconstantinou foi deslocado para o Ministério do Meio Ambiente e permanece no núcleo do governo. A autoria das reformas econômicas tornou Papaconstantinou uma figura bastante impopular entre a população grega.

Vangelis Venizelos assume a pasta após a queda de Giorgos Papaconstantinou, interlocutor do FMI no plano de reestruturação do país.
Vangelis Venizelos assume a pasta após a queda de Giorgos Papaconstantinou, interlocutor do FMI no plano de reestruturação do país. (VEJA)

Num comunicado, o porta-voz George Petalotis disse que o governo designou Evangelos Venizelos para o Ministério de Finanças. O até agora ministro da Defesa, de 54 anos, é deputado pela região de Salônica e ocupou no passado diversas pastas em governos anteriores do Pasok. No currículo, Venizelos tem curso de leis na própria cidade de Salônica e estudos de pós-graduação em Paris, além de ser considerado um destacado constitucionalista na Grécia. Na corrida pela liderança do partido em 2007, foi o principal adversário de Papandreou.

Papandreou escolheu Venizelos para a pasta das Finanças depois de descobrir que havia poucos candidatos dispostos a assumir o cargo, disse o membro do partido. Venizelos tentará negociar ainda neste mês um segundo empréstimo com os parceiros da Grécia na zona do euro e com o Fundo Monetário Internacional (FMI). Como pré-requisito, a Grécia deve adotar um pacote de austeridade de 28 bilhões de euros, que inclui profundos cortes de gastos e uma série de novos impostos.

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Além disso, o novo ministro de Relações Exteriores da Grécia será Stavros Lambrinidi, até agora chefe do grupo do Pasok no Parlamento Europeu. Os novos integrantes do governo grego assumiram seus cargos às 7 horas (de Brasília) desta sexta-feira, de acordo com o porta-voz do governo, George Petalotis.

Ministros de finanças da zona do euro vão se reunir em Luxemburgo no domingo e na segunda-feira para discutir o novo pacote de socorro financeiro. Um graduado funcionário do FMI disse que é uma “precondição” do financiamento que Grécia aprove as medidas orçamentárias. Tais medidas implicam grandes cortes em postos de trabalho e afetam gregos de todas as idades.

Protestos – O pacote de austeridade é extremamente impopular entre os gregos. Na quarta-feira, a população convocou uma greve geral de 24 horas. Durante os protestos, houve confronto entre a polícia e os manifestantes – o que transformou a capital, Atenas, em uma verdadeira praça de guerra.

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