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Com fortes oscilações, dólar cai 2,78% e Bovespa sobe mais de 3%

Investidores reagem à atuação do Banco Central no mercado de câmbio e ao avanço das bolsas internacionais na segunda-feira

Por Da Redação
3 nov 2015, 14h16

O dólar está em forte queda nesta terça-feira, reagindo à intervenção do Banco Central no câmbio em um dia marcado pelo baixo volume de negócios. Por volta das 14h40, a moeda americana recuava 2,78%, sendo negociada a 3,75 reais. O comportamento contraria a valorização da divisa em relação ao euro e a moedas de outros países emergentes. Na Bovespa, o dia é de alta expressiva, de mais de 3%.

“Há motivos para o dólar cair: o leilão do BC, a perspectiva de fluxo positivo e o fato de que comprar Brasil ficou barato”, disse o operador da corretora de um banco nacional, sob condição de anonimato. No entanto, ele afirmou não acreditar que a moeda se sustente em níveis tão baixos, uma vez que no cenário local as preocupações econômicas e políticas persistem. “Esse movimento de hoje está exagerado, porque o volume está muito baixo. Está preocupante. O telefone não toca na corretora”, emendou.

Investidores têm evitado fazer grandes operações nas últimas semanas, com medo de serem pegos no contrapé em meio ao clima de fortes incertezas.

Nesse contexto, o Banco Central anunciou na sexta-feira que ofertará nesta tarde até 500 milhões de dólares com compromisso de recompra em leilão de duas etapas. Entre 15h40 e 15h45, serão propostos contratos com recompra em 2 de fevereiro de 2016 e, entre 15h55 e 16h, com recompra em 4 de abril de 2016. Segundo o BC, a operação não tem o objetivo de rolar contratos já existentes.

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“O leilão de linha tira um pouco da pressão sobre o mercado porque oferece proteção em um momento de bastante volatilidade”, explicou o operador da corretora Intercam Glauber Romano. Os agentes do mercado também afirmaram que o leilão cumpre o objetivo de atender à demanda sazonal por dólares no fim de ano, sobretudo de exportadores.

A queda do dólar nesta sessão refletia ainda expectativas de entradas de recursos no país. O mercado espera que o projeto que regulariza bens não-declarados de brasileiros no exterior seja votado na Câmara dos Deputados nesta semana. Além disso, operadores citavam a entrada de fluxos ligadas a operações corporativas. Na véspera, a Hypermarcas anunciou a venda de seu negócio de fabricação e venda de cosméticos para a francesa Coty por 3,8 bilhões de reais.

Enquanto o dólar cai, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) avança mais de 3% no pregão desta terça. Por volta das 14h45, o Ibovespa subia 3,73%, a 47.578 pontos. Como a bolsa ficou fechada nesta segunda-feira por causa do feriado de Finados, o mercado acionário brasileiro tenta se alinhar aos avanços das bolsas internacionais. Ontem, as bolsas de Nova York encerraram o pregão em alta, impulsionadas por uma onda de otimismo após a divulgação de dados positivos do setor industrial dos Estados Unidos. O índice S&P 500 teve alta de 1,19%, enquanto o índice Dow Jones subiu 0,94%, apagando as perdas em 2015 pela primeira vez desde julho.

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(Com agências)

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