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Com crise no setor automobilístico, 250 concessionárias fecharam até abril

Segundo presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Júnior, fechamentos provocaram a demissão de cerca de 12 mil funcionários no período

Por Da Redação
6 Maio 2015, 12h50

Com a crise pela qual o setor automotivo passa, 250 concessionárias já foram fechadas em todo o Brasil, nos quatro primeiros meses deste ano, de acordo com o presidente da Federação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Fenabrave), Alarico Assumpção Júnior. Segundo ele, esses fechamentos provocaram a demissão de cerca de 12 mil funcionários no período.

O número de vagas cortadas pelas concessionárias até abril já é maior do que o total demitido pela indústria automobilística nos três primeiros meses do ano. De janeiro a março, as montadoras de automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus e máquinas agrícolas eliminaram 3,6 mil vagas, de acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

Ainda de acordo com dados da Fenabrave, as vendas de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus no Brasil em abril caíram 25,19% em relação ao mesmo mês de 2014, para 219.350 unidades. Prejudicada pelo desempenho do setor automotivo, a produção industrial, encolheu 0,8% em março em comparação com fevereiro, o pior desempenho para o mês desde 2006, aponta o IBGE.

Leia mais:

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Venda de veículos cai 25% em abril, diz Fenabrave

GM – A General Motors (GM) anunciou nesta terça-feira a suspensão do contrato de trabalho (lay-off) de 325 metalúrgicos da fábrica de São José dos Campos (SP), a partir de sexta-feira. De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos local, os trabalhadores receberão o comunicado nesta quarta.

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Com a medida, o novo grupo junta-se aos 473 trabalhadores que entraram no regime de lay-off em 9 de março e retornarão no mês de agosto. A medida, segundo a empresa, é para adequar a produção à baixa demanda de mercado e evitar que os funcionários excedentes sejam demitidos.

Durante o período de lay-off, os trabalhadores recebem parte dos salários do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e passam por cursos de qualificação. Ainda segundo o sindicato, outro Programa de Demissão Voluntária (PDV) deve ser aberto na unidade nas próximas semanas. O último PDV, concluído há cerca de 20 dias, foi direcionado a supervisores e gerentes.

(Da redação)

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