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Com Abilio, BRF deve enxugar estrutura e mudar presidente

Empresa pode ganhar novo organograma de estruturas internas e reduzir número de funcionários

Por Da Redação
13 ago 2013, 14h13

Nos próximos dias, a BRF deverá ganhar de vez a cara do empresário Abilio Diniz, que assumiu a presidência do conselho da empresa em abril. Além da estruturação de uma nova companhia, a gigante dos alimentos deverá anunciar uma nova direção administrativa, com um menor número de executivos – hoje são 50 – e também a nomeação de um novo presidente. O mais cotado para o cargo é o consultor Claudio Galeazzi, segundo fontes.

A proposta de mudanças deverá ser apreciada pelo Conselho em reunião marcada para esta terça-feira à noite. Se aprovada, a empresa deverá ganhar um novo organograma: terá um presidente global e gestores regionais para reforçar o foco na internacionalização. Dois executivos deverão ser designados presidentes das operações de Brasil e Argentina, as mais importantes para a BRF.

A nova e mais enxuta estrutura tem, além do corte de custos, outro objetivo: eliminar divisões internas que ainda persistem na companhia, formada a partir da fusão de duas concorrentes diretas, a Perdigão e a Sadia.

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Nomeação – O presidente da BRF hoje, José Antonio do Prado Fay, deverá sair no fim do ano, quando completa 61 anos – pelo estatuto, nenhum executivo pode completar 61 anos na diretoria da empresa.

O nome mais cotado para assumir a presidência global da BRF é Claudio Galeazzi, ex-presidente do Pão de Açúcar e pessoa de confiança de Abilio. Sua consultoria, a Galeazzi & Associados, foi uma das três contratadas para fazer um diagnóstico da empresa e sugerir mudanças (as outras foram BCG e McKinsey).

Conhecida no mercado por fazer reestruturações especialmente na redução de custos com enxugamento de pessoal, a expectativa é de que haja uma redução do corpo executivo da empresa. Nos corredores da BRF, o medo é de que Galeazzi dê cara de Pão de Açúcar à BRF. Por isso, a decisão sobre a escolha do consultor para o comando mundial ainda não estaria 100% fechada. Para as outras funções executivas, cogita-se a escolha de alguém do mercado para a presidência internacional e alguns nomes da �casa� para Brasil e Argentina.

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Os primeiros passos da reestruturação de pessoal já foram dados. A Agência Estado apurou que alguns executivos já saíram da companhia na semana passada, entre eles o vice-presidente de mercado interno, José Eduardo Cabral e o de assuntos corporativos, Wilson Mello Neto.

Novo ritmo – Para o professor do Programa de Administração do Varejo da Fundação Instituto de Administração (Provar/Fia), Nuno Fouto, a meta de Abilio é desenvolver uma visão diferente do que era antes, tentar impor um novo ritmo e buscar novas oportunidades e com pessoas diferentes.�

A criação de um comitê temporário de assessoramento é visto pelo mercado como um símbolo da nova direção da gigante de alimentos. Ele é formado por Abilio, o vice-presidente do conselho, Sergio Rosa (Previ), o conselheiro e diretor presidente da Tarpon, Pedro Faria, e o conselheiro e um dos fundadores da Sadia, Walter Fontana.

Para uma fonte, o grupo mostra um maior foco da BRF nos acionistas: Rosa representaria os interesses dos fundos de estatais (Petros, Previ, Valia e Sistel); Faria, os de investimentos (Tarpon e BlackRock) e Fontana agregaria o conhecimento do setor. Procuradas, a BRF e a assessoria de Abilio Diniz não quiseram se pronunciar sobre o assunto. A Galeazzi não retornou os contatos da reportagem.

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(com Estadão Conteúdo)

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