Coca-Cola voltará a ser vendida em Mianmar após 60 anos
Cuba e Coreia do Norte agora são os únicos países onde empresa está ausente
A Coca-Cola anunciou que voltará a fazer negócios em Mianmar, após 60 anos de ausência, deixando Cuba e Coreia do Norte como os únicos países do mundo onde a bebida não é comercializada pela empresa – nos dois países, sob embargo dos Estados Unidos, a bebida pode ser encontrada, mas é importada por terceiros.
A decisão da multinacional americana de reabrir seus negócios no país asiático ocorre depois do levantamento das sanções dos EUA, em resposta às reformas democráticas empreendidas pelas autoridades birmanesas. “A entrada planejada da Coca-Cola em Mianmar, após a suspensão das sanções, será guiada por nossos padrões de ética corporativa e política de direitos humanos e trabalhistas e contra o pagamento de subornos'” afirmou a companhia em comunicado.
A marca americana começou a operar em 1927 no país, mas suspendeu suas atividades na década de 1950. “A Coca-Cola não opera em Mianmar há mais de 60 anos. Para estabelecer-se, a companhia realizará investimentos significativos entre os próximos três e cinco anos”, acrescentou a empresa.
Além disso, a Coca-Cola indicou que a fundação que leva seu nome doará 3 milhões de dólares para desenvolver empregos femininos em Mianmar, onde espera começar a vender seus produtos assim que os EUA emitam as licenças para isso, o que a companhia considera ‘iminente’.
A empresa nunca chegou a vender na Coreia do Norte e saiu de Cuba nos anos 1960, quando o Governo de Fidel Castro iniciou o processo de nacionalizações após o triunfo da revolução. Os produtos da Coca-Cola que existem nesses países são introduzidos por companhias independentes ou por outras vias.
(Com agência EFE)