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Coca-Cola é a marca mais valiosa do mundo

Ranking da consultoria Interbrand elegeu as marcas globais mais valiosas do mundo. Nenhuma brasileira está na lista

Por Da Redação
4 out 2011, 12h26

Vale e Petrobras são fortes candidatas a entrar no ranking por conta da atuação em outros países, porém, as duas companhias são pouco conhecidas fora de suas atividades

Das dez maiores marcas do mundo atualmente, sete são do setor de tecnologia. A conclusão é da Interbrand, consultoria de marcas (branding), que apresenta a 12ª edição do ranking das 100 Melhores Marcas Globais. A Coca-Cola segue como a marca mais valiosa do mundo, segundo a pesquisa. A fabricante de bebidas vale 71,8 bilhões de dólares, aumento de 2% em relação ao levantamento anterior, quando valia 70,4 bilhões de dólares. A segunda marca mais valiosa é a IBM, que se valorizou 8%, de 64,7 bilhões de dólares em 2010 para 69,9 bilhões de dólares na edição 2011 do levantamento. Em seguida, aparecem, em ordem: Microsoft, Google, GE, McDonald’s, Intel, Apple, Disney e HP na décima posição. Destas, a que mais cresceu foi a Apple, que saltou da 17ª colocação no ano passado para a 8ª posição neste ano.

“A Apple aumentou seu valor de marca em 58% e pela primeira vez se encontra entre as 10 maiores”, destaca o diretor da Interbrand do Brasil, Alejandro Pinedo.Além de Apple, a Amazon.com (26°), Google (4º) e Samsung (17°) são as quatro empresas que mais subiram posições no ranking. Uma das poucas novatas é a HTC (98°), fabricante de aparelhos móveis. “O setor é extremamente valorizado. Entretanto, algumas empresas de tecnologia enfrentam grandes problemas”, disse Pinedo, citando como exemplo a Nokia, que caiu da 8ª para a 14ª posição, após enfrentar forte concorrência em smartphones. “A expectativa é que a parceria entre a Nokia e a Microsoft ajude a companhia a virar o jogo neste segmento”, afirmou o executivo, citando que nesta edição do ranking o valor de marca da Nokia foi o que mais caiu,15%, passando de 29,495 bilhões de dólares para 25,071 bilhões de dólares.

Automotivo – Pinedo lembra ainda que o último ano foi marcado por uma melhora nos mercados, depois da crise de 2008, que acabou abalando o desempenho das companhias também em 2009. A melhora do humor no ano passado, segundo ele, contribuiu para o ressurgimento da indústria automotiva norte-americana e a alta demanda por carros na China. Dessa forma, a Toyota (11°) mantém sua posição como a maior marca automotiva no estudo. E como novidade, a Interbrand informa que a Nissan Motor, a segunda maior fabricante de veículos do Japão e ausente das Melhores Marcas Globais desde 2007, retornou ao ranking agora, na 90ª posição.

A próxima edição do ranking deve apresentar reflexos do cenário de turbulências nos mercados da Europa e Estados Unidos. No entanto, como ressalta Pinedo, para uma marca permanecer na lista das mais valiosas é importante “manter a consistência, relevância e comprometimento, especialmente em época de mudanças”. Conforme o levantamento, o mercado financeiro é um dos que continua lutando para manter o valor das marcas após a crise econômica de 2008. Citi (42°), Barclays (79°), Credit Suisse (82°) e UBS (92°) viram uma pequena diminuição no valor de suas marcas nesta edição. Porém, algumas instituições financeiras com sede na Europa registraram crescimento de 5% ou mais no último ano, como o suíço Zurich (em 94°) e o espanhol Santander (68° lugar).

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Brasileiras – Não há empresas brasileiras entre as 100 marcas mais valiosas. “Várias companhias brasileiras poderiam entrar para o ranking de acordo com o valor da marca, entretanto, elas precisam avançar em outros quesitos”, disse Penido. É preciso que a empresa tenha um terço de sua receita fora do local de origem e deve ser lembrada por pessoas em qualquer lugar do mundo, mesmo fora do seu setor de atuação. Vale e Petrobras são fortes candidatas a entrar no ranking por conta da atuação em outros países, porém, as duas companhias são pouco conhecidas fora de suas atividades. Já o Itaú Unibanco atingiu o valor de marca necessário, mas não possui presença global. Diferentemente da Alpargatas. “A fabricante das Havaianas tem presença mundialmente reconhecida e sua receita tem forte contribuição de outros países, mas ainda não atingiu o valor mínimo para entrar no ranking”, conta Penido.

Luxo – De acordo com o diretor da Interbrand, o mercado de luxo vem crescendo em valor de marca. A fabricante de bolsas Louis Vuitton ganhou a 18ª colocação, seguida por Gucci (39°), Hermès (66°), Cartier (70°), Tiffany (73°), Moët & Chandon (77°), Armani (93°) e Burberry (95°). “Todas as empresas de luxo que aparecem no levantamento da Interbrand obtiveram esse incremento ao alavancarem sua condição de ícone e, simultaneamente, engajaram novos consumidores em experiências únicas e significativas”, explica Penido.

(com Agência Estado)

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