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China terá fundo para investir na América Latina

Fundo em yuans terá valor equivalente a 1 bilhão de dólares; o objetivo é investir em infraestrutura na região em conjunto com o BID

Por Da Redação
29 abr 2011, 15h59

A ideia é fazer acordo em moedas locais para diminuir a dependência em relação ao dólar

O Export-Import Bank of China, o maior banco executor de políticas governamentais do país, lançará neste ano um fundo de 1 bilhão de dólares, denominado em yuans, para investir na América Latina. A notícia foi divulgada nesta sexta-feira pelo jornal estatal China Daily, que atribui a informação a Liu Liange, vice-presidente do banco. O fundo ajudará a financiar obras de infraestrutura em colaboração com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

Liu espera que os investimentos conduzidos em yuan possam ajudar a proteger as companhias contra os riscos decorrentes de flutuações cambiais. O fundo também ajudará a elevar o perfil da moeda chinesa nas áreas de comércio internacional e investimento, além de facilitar as importações chinesas de matérias-primas da América Latina, afirmou Wang Jun, um economista da China.

Os líderes chineses têm se esforçado a reduzir o uso do dólar. Na América Latina, a China assinou um pacto com o Brasil para oferecer às companhias a opção de liquidação de contratos comerciais em moedas locais, em vez de usar a americana. Em março de 2009, a Argentina e a China assinaram um acordo de swap cambial – tipo de transação em que o investidor recebe uma taxa de juros, enquanto o banco central, que vende os ‘swaps’, ganha a variação cambial – de três anos, totalizando 70 bilhões de yuans (10 bilhões de dólares). Neste ano, o Peru tornou-se o primeiro país latino-americano a abrir uma conta de liquidação comercial denominada em yuan, destacou o China Daily.

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Cerca de 7% do comércio exterior da China no primeiro trimestre foi liquidado em yuan, uma alta de 0,5% em relação ao mesmo período do ano passado, reportou a agência de notícias Xinhu neste mês.

(com Agência Estado)

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