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China socorre seus quatro maiores bancos

Valor do socorro não foi divulgado pelo governo

Por Da Redação
11 out 2011, 09h10

O anúncio foi realizado no fim da tarde de segunda, depois de a Bolsa de Xangai fechar no mais baixo patamar em 30 meses, influenciada em grande parte pela má performance das quatro grandes instituições estatais

O governo de Pequim anunciou na segunda-feira que injetou capital nos quatro maiores bancos chineses, que emprestaram volumes recordes nos últimos dois anos e agora enfrentam o risco de aumento dos créditos podres em seus balanços. Os recursos foram transferidos às instituições financeiras por meio de compra de suas ações no mercado secundário pela Central Huijin Investment, o fundo soberano do país que atua no mercado doméstico.

A última vez em que o fundo realizou operação semelhante foi em setembro de 2008, logo depois que a quebra do Lehman Brothers desencadeou a crise financeira global. Segundo a agência oficial de notícias Xinhua, a injeção de capital tem o objetivo de “apoiar a estável operação e desenvolvimento das principais instituições financeiras e estabilizar o preço de suas ações”. O governo não revelou o valor do socorro aos bancos.

O anúncio foi realizado no fim da tarde de segunda, depois de a Bolsa de Xangai fechar no mais baixo patamar em 30 meses, influenciada em grande parte pela má performance das quatro grandes instituições estatais beneficiadas pela medida -Industrial and Commercial Bank of China (ICBC), Bank of China, China Construction Bank e Agricultural Bank of China.

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O aumento dos empréstimos concedidos pelos bancos chineses foi o principal combustível para a explosão de investimentos que garantiu crescimento de 9,2% e 10,4% em 2009 e 2010, respectivamente, em meio à estagnação dos países ricos.

Bolsas – O anúncio de segunda mexeu com os mercados nesta terça. As bolsas de valores asiáticas fecharam em alta. Os ganhos foram apoiados, também, pela esperança de que os líderes europeus estejam fazendo o necessário para proteger o sistema financeiro do continente.

Os quatro maiores bancos da China dispararam depois que o braço doméstico do fundo soberano do país comprou seus papéis no mercado secundário. É a primeira medida de Pequim para dar suporte aos preços das ações desde a crise financeira de 2008.

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Mas os profissionais do mercado continuaram cautelosos, reduzindo a alta inicial do índice de Xangai para apenas 0,16% no fim do pregão. O índice acumula baixa de quase 17% neste ano, em meio à preocupações sobre a velocidade do crescimento econômico chinês.

“Isso é mais psicológico do que relacionado a fundamentos”, disse Cheng Yi, analista sênior da Xiangcai Securities em Xangai, falando sobre a ação da China. “Se 2008 servir de indicação, nós podemos ver os preços das ações caírem após um impulso inicial.

Em Tóquio, o índice Nikkei avançou 1,95%, compensando os ganhos registrados em outros mercados da região na segunda-feira, quando o Japão estava em feriado. O índice de Seul encerrou em alta de 1,62%. O mercado ganhou 2,43% em Hong Kong e a bolsa de Taiwan se apreciou 2,59%. Cingapura subiu 0,93% e Sydney fechou com valorização de 0,63%.

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(Com Agência Estado)

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