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China precisa aumentar seu consumo interno

Professor da Universidade de Pequim, Michael Pettis defende transferência direta de renda para as famílias, para estimular crescimento

Por Beatriz Ferrari
27 ago 2011, 13h08

A China precisa aumentar seu consume interno no ritmo de 3 a 4 pontos percentuais acima do crescimento do seu Produto Interno Bruto (PIB), o que hoje significaria uma taxa de 11% ao ano. A opinião é do economista Michael Pettis, uma das vozes mais influentes sobre a economia chinesa. O professor da Universidade de Pequim, que veio ao Brasil para o 5º Congresso Internacional de Mercados Financeiro e de Capitais, organizado pela BM&FBovespa, acredita que essa é a única maneira de equilibrar a economia do país.

Pettis explica que há três formas de crescimento: consumo interno, investimento e superávit comercial. Ele avalia que a China depende desproporcionalmente dos dois últimos. “Isso é um problema porque a capacidade do resto do mundo de absorver os superávits chineses vai ser limitada de agora em diante”, afirma. “E haverá redução significativa no investimento. A China será forçada a se reequilibrar”, completa.

O cenário mais realista previsto pelo professor é um em que o consumo interno cresça a um ritmo de 7% ou 8% ao ano, o PIB, a 3%, e o investimento, abaixo disso. “O desequilíbrio é tão severo, que vamos ver como é difícil reverter essa situação”, admite.

A maneira proposta pelo economista para incentivar o consumo interno á uma transferência direta de renda do estado para as famílias. “Isso não é fácil porque será preciso um debate político”, afirma.

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