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Chegada na BRF será ‘novo desafio’, diz Abilio Diniz

Empresário é escolhido presidente do conselho de administração da empresa de alimentos e continuará com o cargo similar no Grupo Pão de Açúcar

Por Da Redação
9 abr 2013, 20h10

Os acionistas da empresa de alimentos BRF aprovaram, na tarde desta terça-feira, a nomeação do empresário Abilio Diniz para a presidência do conselho de administração da companhia no biênio 2013-2015. O empresário foi eleito por maioria de votos em assembleia geral realizada na sede social da companhia, em Itajaí (SC). Dos 81,18% de acionistas da companhia presentes, 6,08% votaram contra e 12,81% se abstiveram.

O nome do fundador e presidente do conselho de administração do Grupo Pão de Açúcar foi indicado em uma aliança formada pelo fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil (Previ) e pelo fundo Tarpon, que, juntos, detêm 20,21% do capital da BRF. Outros grupos com participação acionária significativa na BRF são Petros (com 12,22% das ações), BlackRock (5,13%) e Valia (2,54%)

“Gostaria de agradecer a confiança dos acionistas da BRF ao me elegerem presidente do conselho de administração da companhia. Começo hoje um novo desafio na minha vida, e estou muito feliz e estimulado”, afirmou o empresário em nota à imprensa. Abilio entra no lugar de Nildemar Secches, que esteve à frente da Perdigão por quase duas décadas e promoveu a fusão com a Sadia – que formou a BRF. Apesar das diferenças de personalidade e gestão entre ambos, alterações drásticas em termos de estratégia da companhia não são aguardadas, já que o presidente do conselho não tem poder executivo e qualquer decisão deverá ser feita por maioria de votos.

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Conflitos de interesse – Com a eleição, o empresário passou a acumular cargos nos conselhos de administração tanto da BRF como do Grupo Pão de Açúcar. O conglomerado varejista francês Casino, que hoje preside a rede varejista, afirmou na última segunda-feira que esperaria a renúncia do empresário em caso de eleição na BRF para evitar conflitos de interesse – com Diniz na presidência, o Grupo Pão de Açúcar poderia ter dificuldades com outros fornecedores. Por sua vez, Diniz entende que não há problema em ocupar os dois cargos. “Espero ser eleito. Não existe qualquer lei que impeça um presidente do Conselho de Administração de uma companhia e de outra”, afirmou o executivo em evento no mês passado. Segundo a BM&FBovespa, o acúmulo de cargos pode suscitar conflitos de interesse, mas não tem impedimento legal.

Venda de ações – Desde que transferiu o controle do Pão de Açúcar ao grupo francês e continuou no conselho da rede varejista, em junho de 2012, Diniz realizou três leilões de venda de suas ações. Entre dezembro de 2012 e janeiro de 2013, Abilio levantou cerca de 1,65 bilhão de reais, que foram reinvestidos em outras companhias. Também nesta terça-feira, antes da eleição, ele colocou à venda um lote de 8,8 milhões de ações do grupo. Agora, Abilio mantém 28.311.660 ações do Pão de Açúcar (entre ordinárias e preferenciais), o equivalente a 10,76% do capital total da empresa.

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(com Estadão Conteúdo)

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